| 21/06/2011 06h15min
O projeto de lei complementar, que prevê reajuste para 66 mil professores da rede estadual, ainda não chegou à Assembleia Legislativa, segundo informações da assessoria da AL. Ele anula a medida provisória, que paga o piso de R$ 1.187 para os 35 mil docentes que ainda não recebiam isso no salário-base — 53% do total.
A ideia é que o salários referentes a junho sejam pagos com os valores propostos pelo projeto de lei. Apesar de dar aumento salarial para todos os docentes, ele mexe na tabela salarial dos professores e diminui os percentuais da regência de classe, que compõe a remuneração.
Para protestar, um grupo de 50 professores da região de Itajaí, no Litoral Norte do Estado, ficará acampado até terça-feira, na Praça Tancredo Neves, em frente à AL, no Centro de Florianópolis. Eles pedem para que os deputados não aprovem o projeto de lei complementar, porque ele não atende as reivindicações da categoria. Docentes de Florianópolis fizeram a "Caminhada das Luzes", no bairro da Agronômica. Eles saíram da escola Padre Anchieta e caminharam em direção à casa do governador.
Grupo de 50 professores de Itajaí ficará acampado até terça em frente à Alesc para não aprovação do projeto
Foto:
Jessé Giotti
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Agencia RBS
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