| 07/04/2011 20h34min
Professores da rede pública de educação de Santa Catarina, comemoram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve, nesta quarta-feira, o pagamento do Piso Nacional da Categoria.
A Lei determina que o salário dos professores não pode ser menor que R$ 1.187,97, para uma carga horária de 40 horas semanais. Atualmente o salário base da classe catarinense é de cerca de R$ 600.
O Estado de Santa Catarina havia questionado a determinação, promulgada em 17 de julho de 2008, alegrando que teria problemas com a folha de pagamento dos servidores.
Para debater a aplicação da determinação, cerca de 1500 professores se reuniram em Florianópolis, nesta quinta-feira, em uma assembleia. Caso o Governo do Estado, não cumpra com a decisão do Supremo, a classe promete fazer atos públicos, diminuir o tempo das aulas, de 45 para 30 minutos e e parar os trabalhos no dia 11 de maio.
— Queremos a aplicação do piso imediatamente. Tentamos convencer o Estado desde 2009 e agora vamos retomar as conversações e, se não conseguirmos evoluir vamos nos mobilizar— fala o secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina, Aldori José Kraemer.
O secretário fala que hoje, os professores catarinenses recebem R$ 609, como mínimo, quase a metade do que está prevista em lei. Por isso, as ações serão imediatas. A diminuição do tempo de aulas em 15 minutos está prevista para acontecer de 24 a 28 de abril. Na sequência, atos públicos e manifestações devem ser realizados em todas as regiões e, em 11 de maio, Dia Nacional de Greve, os professores devem parar os trabalhos.
A Secretaria de Estado de Educação tem feito encontros com a categoria para tratar do assunto e, de acordo, com Kraemer, as conversações irão continuar até que haja uma solução.
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