| 06/06/2011 18h19min
Membros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (Sinte) estão analisando pontos da resposta do governo à contraproposta oferecida pela categoria que está em greve desde 18 de maio. A reunião entre governo do Estado e professores segue na Secretaria de Educação, em Florianópolis.
Um dos principais pontos de discussão, o percentual da gratificação por regência de classe sobre o salário base, continua sem acordo entre grevistas e governo. Dos 15% oferecidos na primeira proposta do governo, os percentuais já estão em 25% e 17%. Os números não agradam o Sinte, que defende a manutenção dos atuais 40% e 25%.
Outros pontos, como o valor mínimo de remuneração em R$ 1483, o gasto mensal em R$ 22 milhões com a folha de pagamento dos professores e 100% dos docentes beneficiados, seguem sob a avaliação da categoria.
Retrospectiva
- Em 18 de maio, professores entraram em greve pedindo o pagamento do piso nacional do magistério, aprovado em 2008, e julgado procedente pelo Supremo Tribunal Federal, em abril deste ano
- Em 23 de maio, professores rejeitam proposta do governo, que concorda em pagar o piso, porém não respeitava a progressão de carreira do magistério
- No dia 2 de junho, diálogo é retomado com nova proposta do governo. Agora há a garantia do aumento para todos os professores. Mas reduz o percentual da regência de classe para 15%
- No dia 3 de junho, última sexta-feira, Sinte apresentou contraproposta pedindo a manutenção da regência de classe de 25% ou 40% sobre o salário
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