O novo mapa do
Continente
O
Continente é uma das áreas de maior concentração urbana de Florianópolis, com cerca de 92 mil pessoas. No distrito, onde o maior adensamento já estava previsto, agora a orla é preservada. No norte da Via Expressa predominam as áreas comerciais, aliadas a prédios residenciais. Ao sul, foi preservada a predominância de áreas residenciais de dois a quatro andares. A ocupação residencial foi mais dispersa para reservar à orla e à Avenida Engenheiro Max de Souza a função de centro dos bairros. No lado norte, no Jardim Atlântico, Balneário e Estreito, o número de pavimentos cresce, gradativamente, em direção ao interior dos bairros. As duas principais polêmicas são o futuro da área zoneada entre a Via Expressa e a Avenida Governador Ivo Silveira, que permite ocupação de até 16 andares, e a Ponta do Ataliba, que prevê prédios comerciais de até seis andares.
O novo zoneamento
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Comunitária institucional
Destinadas a equipamentos comunitários ou públicos, como clubes, escolas, postos de saúde, associações
Uso limitado
Encostas e planícies com uso e ocupação dos terrenos restritos devido à declividade, vegetação ou vulnerabilidade
Área verde de lazer
Espaços de uso público para lazer, recreação e preservação da vegetação, como parques abertos
Preservação permanente
Proíbe ocupação para proteger rios, paisagem e solo, como dunas, praias, costões, restingas e mangues
Mista central
Ocupação concentrada de moradias, serviços como bancos, escritórios e comércios maiores (lojas e supermercados)
Mista de serviço
Prioriza serviços pesados, como depósitos, oficinas e postos de combustíveis. Moradias também são permitidas
Residencial mista
Predominam moradias, com presença de atividades como escritórios, lojas, mercados e serviços
Predomínio residencial
A zona exclusiva foi extinta. Agora há uso preferencial de moradias e serviços menores como escritórios, ateliês e mercearias
Residencial rural
Mantém características das ocupações agropecuárias, com vias sem pavimentação, e aceita comércios e serviços menores
Especiais de interesse social
Áreas de vulnerabilidade social destinadas à recuperação urbanística, regularização fundiária e projetos de moradias populares
Turística e de lazer
Áreas onde a atividade turística é estimulada com foco em lazer, hospedagem, marinas, bares e restaurantes
Turística residencial
Áreas que mesclam moradias com atividades e serviços, principalmente, de hospedagem (hotéis, pousadas e resorts)
Urbanização especial
Precisa de projeto específico (aprovado na Câmara) de preservação, com centro local, moradias e área pública.Ex: Pedra Branca, em Palhoça
Pontes
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de 12 andares
Mudanças gerais
Áreas Especiais de Interesse Social, demarcadas sobre outros zoneamentos, podem receber habitações populares públicas ou privadas
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de quatro andares
Norte da Via Expressa
Permissão para moradias com pequenos serviços de quatro andares
Sul da Via Expressa
Áreas Especiais de Interesse Social, demarcadas sobre outros zoneamentos, podem receber habitações populares públicas ou privadas
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de 12 andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de quatro andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de quatro andares
Norte da Via Expressa
Permissão para moradias com até oito no Jardim Atlântico
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 12 andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de oito andares
Sul da Via Expressa
A área residencial é predominante na região, mas permite agregar comércio e serviços menores, até quatro em Abraão e Coqueiros
Sul da Via Expressa
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de seis andares
Mudanças gerais
Mudanças viárias: prolongamento de várias ruas internas e da avenida Beira-Mar Continental até São José, com preservação da Ponta do Leal; implantação de um terminal marítimo no final da Avenida Atlântica; quadriplicação da Via Expressa; retomada da PC3 (que ligaria Coqueiros à BR-101), adaptada devido às ocupações existentes
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de 12 andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de cinco andares
Mudanças gerais
Áreas Especiais de Interesse Social, demarcadas sobre outros zoneamentos, podem receber habitações populares públicas ou privadas
Mudanças gerais
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de oito andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de quatro andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de 12 andares
Mudanças gerais
Cabeceira da Ponte Hercílio Luz e fim da Av. Beira-Mar são áreas turísticas de lazer e podem ter construções de até três andares. Será um dos lugares mais valorizados
Mudanças gerais
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de seis andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 14 andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de oito andares
Mudanças gerais
Áreas de preservação cultural, de paisagem e de arquitetura
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de seis andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 14 andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de oito andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 14 andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de oito andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de seis andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 10 andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 12 andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de seis andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de quatro andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de oito andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de quatro andares
Mudanças gerais
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de três andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de seis andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de oito andares
Sul da Via Expressa
Área mista central para comércio e serviços maiores como bancos e supermercados com limite de seis no interior
Sul da Via Expressa
Área residencial mista, une comércio e serviços de médio porte (mercados e lojas) de até dois andares da orla de Coqueiros até Abraão
Sul da Via Expressa
Área mista central para comércio e serviços maiores como bancos e supermercados com limite de três andares na orla
Sul da Via Expressa
Área residencial mista, une comércio e serviços de médio porte (mercados e lojas) de até dois andares da orla de Coqueiros até Abraão
Sul da Via Expressa
A área residencial é predominante na região, mas permite agregar comércio e serviços menores, como mercearias e escritórios, de dois andares em Bom Abrigo e Itaguaçu.
Sul da Via Expressa
Área residencial mista, une comércio e serviços de médio porte (mercados e lojas) de até 10 andares no limite de Abraão com Coqueiros
Mudanças gerais
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Mudanças gerais
Áreas Especiais de Interesse Social, demarcadas sobre outros zoneamentos, podem receber habitações populares públicas ou privadas
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 16 andares
Mudanças gerais
Zonas Especiais de Interesse Social, como a Ponta do Leal, podem ser reurbanizadas e receber moradias populares.
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de quatro andares
Sul da Via Expressa
Área mista central para comércio e serviços maiores como bancos e supermercados com limite de seis no interior
Sul da Via Expressa
A área residencial é predominante na região, mas permite agregar comércio e serviços menores, até quatro em Abraão e Coqueiros
Sul da Via Expressa
Área mista central para comércio e serviços maiores como bancos e supermercados com limite de seis no interior
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de 12 andares
Sul da Via Expressa
Criação de parque linear na orla desde o Parque de Coqueiros até o Abraão. Áreas ocupadas passarão por adequação gradativa, com possível indenização e demolições
Sul da Via Expressa
Área residencial mista, une comércio e serviços de médio porte (mercados e lojas) de até seis andares na Avenida Engenheiro Max de Souza
Sul da Via Expressa
Área residencial mista, une comércio e serviços de médio porte (mercados e lojas) de até quatro andares no acesso a Coqueiros
Sul da Via Expressa
Área mista central para comércio e serviços maiores como bancos e supermercados com limite de três andares na orla
Mudanças gerais
Única área de preservação permanente do distrito segue protegida, envolta com áreas de uso limitado de encostas. Ocupações atuais podem ser readequadas ou removidas
Sul da Via Expressa
A área residencial é predominante na região, mas permite agregar comércio e serviços menores, como mercearias e escritórios, de dois andares em Bom Abrigo e Itaguaçu.
Mudanças gerais
Área entre a Av. Governador Ivo Silveira e a Via Expressa é destinada à Operação Urbana Consorciada, com limite de 16 andares. Ocupação do local só é permitida com contrapartidas viárias, corredor de ônibus, marginais e locais de lazer. Poderá ser o destino da rodoviária
Mudanças gerais
Cabeceira da Ponte Hercílio Luz e fim da Av. Beira-Mar são áreas turísticas de lazer e podem ter construções de até três andares. Será um dos lugares mais valorizados
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de três andares
Mudanças gerais
Áreas de preservação cultural, de paisagem e de arquitetura
Sul da Via Expressa
Ponta do Ataliba, antes turística, agora é área mista central para comércio e serviços com até seis andares
Mudanças gerais
Áreas mistas de serviços pesados (oficinas, depósitos, serralherias) de oito andares
Mudanças gerais
Mudanças viárias: prolongamento de várias ruas internas e da avenida Beira-Mar Continental até São José, com preservação da Ponta do Leal; implantação de um terminal marítimo no final da Avenida Atlântica; quadriplicação da Via Expressa; retomada da PC3 (que ligaria Coqueiros à BR-101), adaptada devido às ocupações existentes
Mudanças gerais
Mudanças viárias: prolongamento de várias ruas internas e da avenida Beira-Mar Continental até São José, com preservação da Ponta do Leal; implantação de um terminal marítimo no final da Avenida Atlântica; quadriplicação da Via Expressa; retomada da PC3 (que ligaria Coqueiros à BR-101), adaptada devido às ocupações existentes
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de quatro andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de oito andares
Norte da Via Expressa
Área une moradias, comércio e serviços de médio porte de cinco andares
Norte da Via Expressa
Comércio e serviços maiores de 12 andares
Discordâncias
Ponta do Ataliba, ex-área turística exclusiva, foi projetada como turística residencial de até dois andares, mas emenda de veradores a tornou área mista central, com limite de seis. Uma construtora entrou com pedido para construir uma marina. No lugar, comunidade queria estender o Parque de Coqueiros
Moradores pedem retomada da via (PC3) que ligaria Coqueiros à BR-101. Há apenas um fragmento no Jardim Atlântico. Proposta depende do Plano de Mobilidade
Parte dos moradores considera insuficientes as áreas destinadas a praças, parques e convívio público
Operação Urbana Consorciada é questionada pelos moradores, eles acreditam que a intensa ocupação das margens da Via Expressa e Av. Ivo Silveira traria grande circulação de pessoas e insegurança. Comunidade sugere a Vila Aparecida ou a orla de Coqueiros para esse fim e questiona a legalidade da área, já que não existe uma lei específica
Para moradores de todo o distrito, saneamento e mobilidade não foram discutidos o suficiente. Os planos setoriais, que regulamentarão ações e obras, têm até dois anos para serem concluídos
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
Ponto 4
Ponto 5
Saiba mais sobre as mudanças projetadas
Fontes: Dalmo Vieira Filho, secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano; Dácio Medeiros, diretor técnico do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis; Representante Distrital no Plano Diretor Participativo, Beatriz Cardoso; Representante dos Movimentos Sociais do Continente no núcleo-gestor do Plano Diretor, Édio Fernandes; Presidente da Associação de Moradores do Jardim Atlântico, Fernando Cordeiro
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Reportagem: CRISTIAN WEISS / Arte: FÁBIO NIENOW / Edição: MÔNICA JORGE / Fotos: ALVARÉLIO KUROSSU E JESSÉ GIOTTI