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 | 15/07/2011 20h10min

Anúncio de substituto de José Henrique Sadok no Dnit não sai nesta sexta-feira

Diretor-geral do Dnit foi afastado temporariamente do cargo nesta sexta

Apesar do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ter dito mais cedo que o nome do novo diretor-geral interino do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) seria divulgado ainda nesta sexta-feira, a assessoria de imprensa do ministério informou que o nome do escolhido não será conhecido hoje.

O diretor executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, que estava acumulando a diretoria-geral do órgão como interino, foi afastado hoje, temporariamente, do cargo depois das denúncias publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.

À tarde, Passos teria discutido o nome do substituto de José Henrique Sadok com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. O ministro disse que novas mudanças na pasta não estão descartadas.

— Não estamos trabalhando por antecipação, imaginando demissões. Eventualmente, se houver necessidade de fazer algum ajustamento na equipe, seja internamente no ministério, ou no Dnit, faremos.

Sadok foi afastado depois de denúncias de que a Construtora Araújo Ltda, de propriedade de sua esposa, tem contratos que somam pelo menos R$ 18 milhões para obras em rodovias federais entre 2006 e 2011, todas vinculadas a convênios com o Dnit.
Sadok estava respondendo interinamente pela diretoria-geral do órgão, em substituição a Luiz Antonio Pagot, que tirou férias após ter o nome envolvido em denúncias sobre um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes.

Passos também garantiu que o governo pode autorizar aditivos de contratos em algumas obras, como, por exemplo, para manutenção de rodovias. No início do mês, o Ministério dos Transportes suspendeu todas as licitações de projetos, obras e serviços, além de aditivos com impactos financeiros.

— Iremos fazer gradualmente a liberação sobretudo naquelas situações de licitações, termos aditivos que tenham a ver com a garantia de segurança nas estradas ou mesmo de contratações que sejam indispensáveis e que não seja razoável adiar.

As mudanças nos Transportes começaram após denúncias publicadas pela revista Veja sobre um esquema de cobrança de propinas no ministério. As denúncias levaram o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pedir demissão do cargo, que agora é ocupado por Paulo Sérgio Passos.

Agência Estado
 
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