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 | 31/03/2008 19h19min

Deputados decidem fechar sessão da CPI do Detran com Silvestre Selhorst

Decisão da Justiça Federal proíbe a divulgação de informações da Operação Rodin

Depois do depoimento do presidente da Fundação Carlos Chagas (FCC), Rubens Murillo Marques, à CPI do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), os deputados se reuniram rapidamente para em seguida informar que o próximo depoente fará suas explanações a portas fechadas. Com isso, o terceiro depoimento, de Silvestre Selhorst, secretário-executivo da Fatec, não poderá ser acompanhado pelo público ou pela imprensa.

Mais tarde será definido se as duas últimas oitivas serão abertas. Como no caso de Selhorst, elas não poderão ser feitas com base em informações da Operação Rodin, da Polícia Federal, conforme decisão da Justiça Federal. Os dados são considerados sigilosos. A sessão de Marques foi aberta porque ele não é indiciado nem há documentos da operação referentes ao dirigente.

Entenda a CPI do Detran

A comissão investiga as fraudes ligadas ao Detran que ocorriam desde 2003. O esquema contava com a atuação de duas fundações — Fundae e Fatec — ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que subcontratavam empresas para a prestação dos serviços. De acordo com a Polícia Federal, cerca de R$ 40 milhões foram desviados. Conforme o procurador do Ministério Público Especial do Tribunal de Contas do Estado, Geraldo Da Camino, o desvio para os sistemistas ficava em torno de 40% dos pagamentos recebidos do Detran.

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