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 | 29/03/2008 14h24min

CPI do Detran tenta evitar depoimentos fechados dificultando acesso a documentos

Presidente da comissão entrará com recurso contra decisão da juíza de Santa Maria

Adriano Barcelos  |  adriano.barcelos@zerohora.com.br

Depois de mais de duas horas de reunião, o presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira (PT), resolveu ampliar os mecanismos de controle aos documentos sigilosos, principalmente os depoimentos dos indiciados pela Operação Rodin, da Polícia Federal. A partir de agora, os deputados não poderão mais utilizar os depoimentos para qualquer tipo de inquirição. Além disso, nenhum deputado receberá autorização para copiar os documentos: os originais ficarão na secretaria da CPI e os deputados que quiserem acesso terão de se deslocar ao local.

A secretaria da CPI também preencherá um cadastro junto à Justiça, registrando todos deputados que terão acesso à papelada. O material ficará resguardado dentro de um cofre, sob o selo de "reservado".

Em contrapartida, Fabiano afirma que entrará na tarde deste sábado com recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) para evitar que a decisão da juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal de Santa Maria, que veda o acesso da imprensa e do público aos depoimentos dos indiciados da Operação Rodin, seja válida já para a sessão de segunda-feira:

— Não tem por que fechar. A transparência é fundamental para o caráter desta comissão — afirma Fabiano.

O deputado petista espera que, até o domingo, haja uma decisão referente ao recurso a ser impetrado.

 
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