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Esportes  | 04/03/2011 07h39min

Por telefone, Luigi e Piffero se reconciliam e encerram racha no Inter

Ex-presidente havia ironizado o atual durante discussões sobre o futuro do Beira-Rio

Depois da noite de troca de farpas diante do Conselho Deliberativo, o ex-presidente Vitorio Piffero telefonou ontem ao presidente Giovanni Luigi, num sinal de reconciliação. Piffero vai defender as obras do Beira-Rio com recursos próprios até a decisão do dia 15. Em seguida, sairá da cena do clube, como Fernando Carvalho

Piffero telefona para Luigi e se explica

Em seu escritório de engenharia, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, o ex-presidente Vitorio Piffero declarou ontem que fará uma última cruzada ao tentar convencer os conselheiros sobre sua proposta de obra do Beira-Rio com recursos próprios. Depois disso, vai se tornar apenas um torcedor. Ele, tanto quanto Fernando Carvalho, considera-se cansado e vai se afastar em busca de energias após quase uma década e muitos títulos na direção do clube.

O sentimento de ontem, após a noite de troca de farpas na reunião do Conselho, já era de reconciliação. Em sua empresa, Piffero surgiu com um discurso mais brando. Tanto que, ontem à tarde, telefonou para Giovanni Luigi. Queria esclarecer suas supostas críticas à atual gestão e a Luigi, em especial no momento em que se referiu ao presidente como sendo dirigente da rodoviária. Foi um gesto de aproximação significativo após o confronto da noite anterior.

Luigi ouve Piffero e contesta divisão

Giovanni Luigi tem vivido uma maratona de reuniões nas últimas horas. Ontem, após dormir pouco devido à longa reunião no Conselho, o presidente já estava de volta ao Beira-Rio para uma coletiva. Esclareceu sobre a parceria com a Andrade Gutierrez, a empresa que tocaria a reforma do estádio.

Luigi conversou com Piffero ontem à tarde. Na noite anterior, causou mal-estar a declaração do ex-presidente afirmando que a gestão anterior era formada por engenheiros (Piffero, Pedro Affatato e Emídio Ferreira) e, por isso, ele estava insistindo no tema do autofinanciamento das obras e, que se o assunto fosse a rodoviária (Luigi é o administrador da rodoviária de Porto Alegre), ele não se envolveria por não ter profundo conhecimento.

– Vitorio Piffero merece todo o meu respeito. Me ligou. Não quis dizer o que a imprensa estava explorando. Ligou para me alertar. Eu disse: “Tudo bem, não tem problema nenhum”. Não houve racha” – comentou Luigi.

Os dois dirigentes seguem defendendo propostas diferentes em relação ao futuro do Beira-Rio. Leia mais na edição desta sexta de Zero Hora.

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