A Prefeitura de Porto Alegre não tem um plano B, caso o Inter desista de ser o estádio-sede da Copa, afirmou o o secretário extraordinário da Copa do Mundo 2014, João Bosco Vaz, em entrevista à Rádio Gaúcha. A Arena do Grêmio não servirá como alternativa caso os conselheiros colorados vetem a possibilidade de realizar a parceria com a Construtora Andrade Gutierrez.

Bosco lembrou, inclusive, que as obras já foram iniciadas nas imediações do estádio colorado, como, por exemplo, a duplicação na avenida Beira-Rio. O impasse nas reformas do estádio se deve a exigências da Fifa. A entidade quer garantias de que as obras serão completadas. Pedido que o Inter pleiteou com o Banrisul, mas foi indeferido.

O ex-presidente Vitório Píffero argumenta que o clube pode bancar o projeto sem a necessidade de uma parceira, como o Grêmio tem com a OAS para construir o novo estádio tricolor. A posição não é a mesma da nova direção, encabeçada pelo atual mandatário, Giovanni Luigi, que defende a parceria com a Andrade Gutiérrez:

– Na reunião desta quarta-feira, o presidente Píffero precisará apresentar as garantias, exigidas pela Fifa. Não adianta dizer que tem dinheiro. A Fifa precisa ter certeza. O Inter pode ter dinheiro. Com R$ 150 milhões, o presidente Píffero acredita que será possível reformar. Então, ele deve apresentar o projeto.

Segundo Bosco, o Inter estaria, inclusive, realizando modificações até maiores do que a entidade prevê. Um dos exemplos é a cobertura do estádio, que está em andamento. Apesar da discordância entre os colorados, o secretário confia que os conselheiros chegarão a um acordo e manterão a posição de sediar os jogos:

– O que o Inter tem é intocável. Ele receberá um estádio novo. É a grande oportunidade do Inter em reformar um estádio de 40 anos.