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Esportes  | 02/03/2011 20h22min

Conselho só decidirá dia 14 qual a melhor opção para reforma do Beira-Rio

Presidente Giovanni Luigi recomendou que membros reflitam com cautela até a votação

Juliano Schuler  |  juliano.schuler@rbsonline.com.br

Texto atualizado às 22h

O Conselho Deliberativo do Inter vai decidir qual o melhor modelo de negócio para a reforma do Beira-Rio apenas no dia 14 de março. Mas os conselheiros conheceram na noite desta quarta as três propostas que estão em jogo. Ao chegar ao estádio para a reunião no salão nobre, o presidente Giovanni Luigi explicou que quer cautela.

— Eu poderia até pedir para o Conselho Deliberativo apreciar e votar as opções hoje. Mas a minha ideia é de que todos os membros, que representam os associados e a torcida do Inter, tenham calma para pensar e aí sim votar qual a alternativa melhor ou menos pior para o clube — disse o presidente, antes de subir as escadarias que dão acesso ao salão.

A reunião desta noite mobilizou grande parte dos 344 conselheiros do clube. Alguns se manifestaram dizendo que nunca tinham visto um quórum tão alto - justificado pela importância da pauta. Ao total, de acordo com o livro de presenças, estiveram presentes 243 membros.

As opções do clube são as seguintes: a remodelação com recursos próprios, firmar uma parceria para viabilizar um financiamento do BNDES ou acerto com a empreiteira Andrade Gutierrez, que tem um projeto pronto.

Siegmann defende parceria

Durante a reunião, o atual vice de futebol Roberto Siegmann saiu da sala e atendeu a imprensa. Durante alguns minutos, ponderou sobre as propostas apresentadas. Para ele, a alternativa de o clube arcar com recursos próprios está descartada, assim como a de buscar financiamento via BNDES, o que também custaria caro aos cofres do clube.

Ele também explicou que a reforma não é uma obra que servirá apenas para a Copa do Mundo, mas também para gerações futuras de colorados. E a cautela, Siegmann ilustra com uma situação caseira:

— Quem nunca fez uma reforma no banheiro de casa e orçou a obra em R$ 10 mil, por exemplo? Depois que a obra está andando acaba estourando um cano ou um outro imprevisto e começa a ver o preço subindo para R$ 12 mil, R$ 15 mil. A atividade fim do Inter é o futebol. Se fizermos um orçamento com recursos próprios que comprometa uma quantia nisso, sabemos quão grande será o prejuízo em caso de ficar fora de alguma competição, por exemplo. Eu não quero ver isso. Temos que deixar a obra para quem entende disso.

A direção anterior já havia iniciado as obras sob o modelo do financiamento próprio. Isso porque o estádio colorado corre o risco de perder o direito de sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

O presidente Luigi convocou uma entrevista coletiva às 9h30min desta quinta para expor como foi o encontro do Conselho Deliberativo diante das opções.



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