O presidente Giovanni Luigi considera o Conselho Deliberativo soberano. Embora reconheça que a decisão sobre o futuro da reforma do Beira-Rio está nas mãos do colegiado, a direção voltou a defender seu modelo para viabilizar o negócio, firmando parceria com uma construtora. Porém, deu garantias do que for decidido daqui uma semana será acatado:

— O Conselho é soberano. O que for definido a gestão vai abraçar e vai executar. Nosso maior objetivo era levar o assunto para o Conselho Deliberativo para o debate — disse Luigi durante entrevista coletiva nas suítes do estádio na manhã desta quinta.

O executivo-chefe do clube, Aod Cunha, alertou para os riscos do modelo auto-sustentável, principalmente tirando dinheiro do caixa para um fim que não seja o futebol. Além disso, o valor orçado nessa alternativa, não é um valor fechado, como o da parceria proposta com a Andrade Gutierrez:

— Essa parceria dá um estádio pronto, no padrão Fifa, garantia de não comprometer as receitas e explora as receita de ativos que o Inter ainda não tem — afirmou Aod, destacando aí a construção de um shopping, um edifício-garagem e um novo centro de treinamentos, bem como a exploração de suítes e cadeiras.

Luigi reforçou a tese de que quer dividir a decisão com o Conselho dando transparência plena. Um novo encontro está marcado para o dia 14 de março, quando o assunto será debatido mais uma vez:

— Se os conselheiros estiverem satisfeitos já no dia 14, deve ser votado no mesmo dia. Caso contrário, a decisão passa para o dia 15, mas ainda não é oficial.