| 17/01/2008 22h01min
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esperou 12 dias desde a notícia do aumento de mortes de macacos no Distrito Federal para falar sobre febre amarela. Quando decidiu se pronunciar, o temor já estava instalado em muitos locais.
Notícias de extensas filas de pessoas em busca da vacina, protestos contra postos fechados e desabastecidos se espalhavam em Goiás e Brasília. Na entrevista, o ministro garantiu não haver risco de surto. E deu um conselho que causou surpresa: somente deveriam procurar colocar a carteira de febre amarela em dia pessoas que fossem para matas.
A população de área de risco, que vive nas cidades e não faz passeios na mata, ficaria dispensada da imunização. Uma recomendação que contraria as próprias normas do ministério.
A mensagem do ministro, porém, não surtiu o efeito esperado. A corrida pela vacina aumentou e se alastrou pelo país. Diante da reação da população, o ministro ocupou rede de rádio e TV domingo para tentar
frear a procura em massa pela vacina.
No discurso, novamente garantiu não haver risco de epidemia.
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