Novo frescor para a via

Asfalto e sinalização inédita na cidade mudaram o visual e reafirmaram a importância da avenida

O século 20 começou e terminou deixando boas perspectivas de crescimento para a Getúlio Vargas. No fim dos anos 1980, um forte movimento pedia o asfaltamento dos dois quilômetros de via, que até então era de paralelepípedos. Em matéria de 1989, o prefeito da época, Luiz Gomes, revelava um objetivo maior por trás da obra. A intenção da Prefeitura era transformar a avenida na mais moderna de Joinville.

Atualmente a via é de mão única e asfaltada

Além do asfalto, o projeto previa novos sistemas de iluminação, controle da sinalização viária, entradas especiais para a parada de ônibus e semáforos com botões para serem acionados pelos pedestres, sistema que até então era inédito na cidade. Como na época o caminho era de mão dupla, um canteiro central removível também seria incluído entre as mudanças. A inauguração ocorreu em setembro de 1990, com a Corrida Rústica da Independência, que contou com a participação de atletas de todo o País, além do tradicional desfile cívico. A obra, além de tornar o fluxo de veículos mais rápido, evidenciava a importância comercial adquirida pela avenida.

— Depois do Centro da cidade, praticamente o grande centro comercial de Joinville está concentrado ao longo da avenida Getúlio Vargas. Com este sentido, haverá mais conforto nas compras, e o próprio deslocamento das pessoas em suas diferentes atividades poderá se dar de forma mais tranquila e sem atropelos (...) — garantiu o secretário de Obras da época, o engenheiro Ilmar Borges.

A atenção que o caminho recebeu do poder público refletiu na conscientização dos comerciantes. Na mesma matéria sobre a inauguração publicada em "A Notícia", eles são elogiados por melhorias, pinturas e limpezas realizadas em seus estabelecimentos especialmente para a inauguração.