As cidades de Maracajá, no Sul de Santa Catarina, e Cunha Porã, no Oeste, têm novos prefeitos desde terça-feira. Os mandatários anteriores foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Em Maracajá, o presidente da Câmara de Vereadores assumiu a administração do município em sessão da Câmara. Prezalino Ramos (PSDB) permanece no lugar do prefeito cassado, Antônio Carlos de Oliveira (PP), até que ocorram novas eleições, marcadas pelo TRE para 6 de dezembro. O vice-prefeito, Aníbal Brambila (PSDB) também foi cassado.

Prezalino Ramos tomou posse do município com esperança de que Oliveira retorne a seu posto. Na tarde de terça-feira ele compareceu ao cartório eleitoral de Araranguá com o sentimento de que não permanecerá por muito tempo como prefeito.

— Não acreditei nesse desfecho. O prefeito é meu companheiro e creio que ele consiga suspender a nova eleição — afirma.

Antônio Carlos de Oliveira e Aníbal Brambila (PSDB), prefeito e vice de Maracajá, foram cassados por captação ilícita de sufrágio. A dupla ingressou com ação cautelar que ainda não foi apreciada pelo TSE, com pedido de efeito suspensivo a recurso especial admitido, ou seja, permanecer no cargo até a decisão final do TSE — que analisa o recurso de contestação da cassação e suspender a eleição já marcada.

O advogado, Alessandro Abreu, aguarda o despacho da ministra do TSE ainda nesta semana.

Cunha Porã

No Oeste catarinense, em Cunha Porã, a presidente da Câmara, Adiles Maria Rampi Bregalda (PP), assumiu o cargo. O prefeito eleito, Euri Ernani Jung (PSDB), e o vice, Liando Marcos Jagnow (DEM), foram cassados pelo TRE acusados por compra de votos. O prefeito entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral.