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Esportes  | 17/09/2011 08h10min

Cristóvão lembra passagem pelo Grêmio e fala sobre Ricardo Gomes: "O Vasco se abraçou"

Técnico vascaíno fez parte do time que era conhecido como Grêmio Show em 1988

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Foi sob o peso da emergência que o baiano Cristóvão Borges, 52 anos, passou de auxiliar técnico a treinador do Vasco, adversário do Grêmio neste sábado, às 18h, no Rio. Traumatizado pela doença do amigo Ricardo Gomes, parceiro de casamatas desde 1999, ele atendeu à convocação da direção e assumiu o comando da equipe na 20ª rodada. De lá para cá, está longe de fazer feio. Computa duas vitórias, um empate e uma derrota e mantém o clube como sério candidato ao título.

> Técnico credita melhora do Grêmio à mudança de comportamento dos jogadores

Garantido na Libertadores, o Vasco contraria a tese de que o vencedor da Copa do Brasil esmorece no segundo semestre. O impedimento de Ricardo Gomes tem a ver com o bom desempenho, entende Cristóvão. Manter viva a possibilidade de ganhar o título não deixa de ser uma forma de homenagem que os jogadores prestam ao comandante.

– Quando ele ficou doente, o Vasco inteiro se abraçou. Ficamos abalados. Foram mais de 10 dias terríveis, de muito sofrimento, tensão e pressão. Perdi noites de sono e o apetite. Emagreci três quilos – relata Cristóvão.

Paulo Odone cumpria, em 1987, o primeiro mandato como presidente quando trouxe Cristóvão do Corinthians para o Olímpico. Celso Roth, o oponente de hoje, ainda não havia virado treinador. Era então preparador físico de Luiz Felipe Scolari, uma dupla que a direção havia buscado no Juventude. As melhores lembranças que Cristóvão guarda são de 1988, quando o futebol de técnica refinada, complementado por uma sólida marcação, rendeu ao time o apelido Grêmio Show. Compunha um meio-campo em que também se destacavam Bonamigo, Valdo e Cuca. Jogou tanto que, no ano seguinte, foi parar na Seleção, convocado por Sebastião Lazaroni. Daquela fase, restou uma forte amizade com o treinador Otacílio Gonçalves, a quem se refere de forma reverencial.

– Ele é meu grande ídolo, minha referência. Foi quem me ensinou tudo, deu força, protegeu. É o máximo para mim. Vou guardar por ele um carinho pela vida inteira – derrama-se.

Confira a reportagem completa na edição deste sábado de Zero Hora

Próximos jogos:
17/09 - Vasco x Grêmio
22/09 - Grêmio x Botafogo
25/09 - Avaí x Grêmio

 




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