Buscar benefícios técnicos e de preparação física na Libertadores e no Gauchão fará o Grêmio abrir o cofre. O primeiro exemplo é hoje: o voo fretado para Barranquilla sairá por R$ 300 mil. Uma viagem normal custaria R$ 140 mil a menos.

A direção, no entanto, não pensou duas vezes ao optar por um voo exclusivo para o time e os 50 torcedores que adquiriram os pacotes de viagem comercializados pela Aerotur. A área de finanças acatou os argumentos da comissão técnica, interessada em dar um repouso maior aos jogadores numa semana decisiva no Gauchão.

A vantagem começa pelo tempo de duração da viagem. Em voo de carreira, os jogadores teriam que ter embarcado ontem para São Paulo, onde pernoitariam. Somente hoje começaria a viagem para a Colômbia. O primeiro trecho terminaria na capital, Bogotá, local da escala para Barranquilla. Seriam 13 horas de viagem, com o risco de uma demora maior em caso de atrasos nas escalas e conexões.

O retorno também seria bem mais demorado e desgastante. O Grêmio só embarcaria sexta-feira, passaria a noite em São Paulo e desembarcaria na Capital apenas na véspera do jogo contra o Cruzeiro, pela semifinal da Taça Piratini. Com os jogadores cansados, nem haveria possibilidade de treinamento.

Em voo fretado, a delegação embarca às 9h30min de hoje, aguarda pelo reabastecimento da aeronave em Manaus e desembarca em Barranquilla às 15h40min locais (17h40min de Brasília). Serão oito horas de viagem, com a comodidade de escolher o horário de embarque. A volta será cerca de duas horas após a partida, com chegada às 12h de sexta-feira. Isso permitirá a Renato Portaluppi orientar um treinamento no sábado, já com os jogadores descansados.

O executivo da área de finanças Mauro Rosito cita as vantagens do voo fretado e explica como o clube fará para aliviar os gastos. Leia na reportagem completa na edição desta terça de Zero Hora.