Depois da goleada sobre o Ypiranga por 5 a 0 no Olímpico, neste domingo, o lateral improvisado como meia no time de Renato, Lúcio, e o auxiliar técnico Roger participaram de uma conversa no quadro "Papo de Bar" da Rádio Gaúcha, na redação da Zero Hora. Lembrando as atuações do ex-jogador, Lúcio disse que trabalha para se aproximar do prestígio que o ídolo conseguiu conquistar junto ao torcedor gremista.

— Naquela época o Roger nem jogava, passeava em campo com as enfiadas de bola do Arílson e do Carlos Miguel. Ficou marcado e a gente tenta chegar ao menos perto. Na minha vinda ao Grêmio, pensei em deixar marca também — destacou Lúcio.

Roger, por sua vez, elogiou o jogador. Para ele, além da habilidade, Lúcio também joga com inteligência em campo. Do jogo deste domingo ele tirou um exemplo. No cruzamento para o gol de Borges, a bola foi lançada com perfeição por ele do lado esquerdo.

— Ele foi esperto. É ágil, rápido, e inteligente. Sabe o momento certo que ele pode ir para o enfrentamento físico para fugir dos adversários mais fortes — destacou.

Lúcio conta com a orientação de Renato, de mandar o time para frente, para contribuir com os lances de ataque.

— A gente tem que se apresentar sempre, o Renato dá essa liberdade para a gente. Ali, eu olhei três vezes para ver se tinha como bater em gol, e vi que o Borges estava em condições. Então servi o companheiro — comentou.

O meia, que na verdade é lateral-esquerdo, se sente mais à vontade em sua posição de origem. Mas não reclama. O que ele quer é jogar.