No projeto atual, a capacidade da Arena do Grêmio é de 53 mil cadeiras cobertas. Quando os jogos não forem por competições organizadas pela Fifa, a parte onde ficará localizada a torcida Geral não terá assento, aumentando em cinco mil lugares a lotação máxima.

Mas o Grêmio deseja aumentar ainda mais esta capacidade e já estuda alternativas para isto. Na semana que vem, o clube começará a negociar com a empreiteira maneiras de viabilizar o aumento para mais de 60 mil cadeiras cobertas.

– Uma possibilidade é retirar do projeto o fosso entre as arquibancadas e o campo de jogo. Isto já aumentaria em mais três mil lugares a capacidade da Arena – disse Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos, empresa criada pelo Grêmio para gerir a obra ao lado da OAS.

Na manhã desta segunda-feira, Paulo Odone e Eduardo Antonini por parte do Grêmio, e os executivos da OAS, Eduardo Pinto e Carlos Eduardo Neto, visitaram o terreno onde estão sendo erguida a obra da Arena. Até o momento, o novo estádio tricolor é o projeto mais avançado em construção no país visando a Copa do Mundo de 2014.

Até o momento, já foram colocadas 1.149 estacas, que darão sustentação ao novo estádio. Cerca de 280 pessoas estão trabalhando, mas este número deve chegar em 2 mil operários quando se atingir o pico da obra, no final deste ano e início do ano que vem. O refeitório para todos estes trabalhadores está quase pronto.

Perto do terreno da Arena, do outro lado da Avenida Castelo Branco, o clube tem outro projeto. Uma área de sete hectares já foi adquirida pela OAS. Lá será o local onde os profissionais do Grêmio irão treinar a partir de 2013, quando as obras estiverem finalizadas.

Junto ao Centro de Treinamentos, o Grêmio quer que o Governo Estadual ceda um terreno de cinco hectares, onde será criado um projeto social, que será chefiado pela ex-primeira dama do clube, Luciana Kroeff.

Até julho, o Grêmio quer ver pronto o modelo de negócio da Arena. Após este estudo, o clube irá procurar no mercado interessados em associar o nome ao novo estádio do Grêmio. O clube espera lucrar muito com o naming rights (quando uma marca paga para ter seu nome em um estádio ou arena).