Atualizada às 13h45min

A saída de Jonas do Grêmio por € 1,25 milhão (cerca de R$ 2,8 milhões) gerou críticas pelo baixo valor da multa rescisória do jogador. O ex-presidente do Grêmio Duda Kroeff, que comandava o clube à época da renovação do vínculo, explicou que a cláusula que permitiu a saída do atacante nesta segunda havia sido uma “exigência” para que ele permanecesse no Olímpico.

— O que podíamos fazer, colocar um revólver na cabeça dele? — defende-se Duda Kroeff, em entrevista ao Jornal do Almoço, da RBS TV.

O presidente do Grêmio contou que as tratativas para a renovação do jogador até este ano duraram quatro meses. O jogador tinha uma proposta do AEK, de Atenas e, segundo Duda, as negociações foram complicadas.

— A ida dele para a Grécia estava praticamente certa. Começamos a conversar com o Tiago, o irmão dele. Depois de muita habilidade do (então vice de futebol, Luiz Onofre) Meira, conseguiriam que o jogador ficasse no Grêmio. Foi importante ele ter ficado, nos ajudou — disse o dirigente.

"O Grêmio é um só"

Ao anunciar a saída de Jonas, o atual vice-presidente de futebol gremista, Antônio Vicente Martins, criticou a gestão de Duda por ter firmado um contrato com um valor tão baixo. Duda disse que também teve problemas semelhantes por contratos firmados na gestão anterior, comandada pelo atual presidente gremista, Paulo Odone.

— Tivemos problemas no contrato com o Réver, feito na gestão anterior, mas eu não critico gestão anterior. Para mim, o Grêmio é um só — afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Veja como foi o anúncio de Vicente Martins: