O Grêmio não pretendia pagar ao Milan para contar com Ronaldinho, mas agora, diante da demora nas negociações, sabe que dificilmente terá o jogador sem que o clube italiano receba para liberar o craque. Os gaúchos esperam por uma palavra oficial de Assis, que, segundo o assessor de futebol César Cidade Dias, até agora não aconteceu:

– Não conversamos com o Assis nas últimas horas. Temos um trunfo, que é a vontade do jogador. Mas as coisas são maiores do que a vontade do Ronaldinho. São negócios complexos. Temos que criar soluções para viabilizar a vinda deste atleta. Não chegou a hora ainda de discutir valores a serem pagos ao Milan. Sempre nos foi dito que a liberação ocorreria. Se o Assis falar em valores, o presidente Paulo Odone vai decidir – afirma César Cidade Dias, assessor de futebol do Grêmio.

Desde que foi noticiado da possibilidade da volta de Ronaldinho, o noticiário esportivo gaúcho esteve mobilizado em torno do astro. O vice de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, admite que seria uma grande frustração se o jogador não atuar no Estádio Olímpico. César Cidade Dias pede um pouco mais de calma aos torcedores:

– É um atleta completamente diferente de qualquer outro. Hoje ele é o jogador mais conhecido do Milan, que é um dos grandes do mundo. Mas se for o pagamento determinante para ter o atleta, vamos estudar. É uma hipótese. Uns dizem que o valor é de R$ 17, outros dizem que é R$ 15 milhões. Neste momento temos que conversar com o jogador e esperar uma posição do Milan – encerrou César Cidade Dias.

Nesta sexta-feira, o craque não participou mais uma vez do treino do Milan. A imprensa italiana dá como certa o retorno do jogador ao futebol brasileiro.