Três grandes clubes do futebol brasileiro disputam o passe de Ronaldinho. Além do Grêmio, Flamengo e Palmeiras desejam repatriar o atleta, que quer sair do Milan e voltar para o Brasil. O clube paulista teria apresentado a melhor oferta financeira. Os cariocas já contariam com a ajuda de três grandes empresas para financiar o projeto do retorno do jogador. Mesmo assim, o Grêmio tem convicção de que, se voltar ao país, será no Estádio Olímpico que o astro irá atuar.

Nesta quinta-feira, Adriano Galliani admitiu liberar Ronaldinho já em janeiro. Segundo o vice-presidente milanista, o brasileiro "já não tem mais vontade de treinar". José Simões, assessor de futebol do Grêmio, ficou satisfeito com a posição do dirigente italiano:

– Fiquei feliz com esta notícia. Tenho certeza que, se o Ronaldinho voltar para o Brasil, será para jogar no Grêmio. Não adianta Palmeiras ou Flamengo chegarem dizendo que estão pagando mais. A estrutura do negócio entre Grêmio e Ronaldinho já está montada. E foi montada em parceria com o Assis. Está tudo apalavrado. Temos absoluta convicção de que, se vier para o Brasil, será para jogar no Grêmio – disse o dirigente do Grêmio.

Antônio Vicente Martins, vice-presidente de futebol do Grêmio, passará alguns dias de folga em Punta del Este, no litoral uruguaio, onde também está o presidente Paulo Odone. José Simões e César Cidade Dias, outros dois integrantes do departamento de futebol do clube, também devem deixar a capital gaúcha no dia 31.

Enquanto isto, Assis segue no Rio de Janeiro e mantendo contatos diários com Adriano Galliani, vice-presidente do Milan. A expectativa é que tudo se defina até o dia 4 de janeiro.

Ronaldinho está em Dubai onde participa de um período de treinos com o Milan. A tendência é que o futuro do jogador seja novamente o Brasil. O clube ainda ninguém sabe.

Nesta sexta-feira, Ronaldinho novamente ficou de fora do treino do Milan, aumentando as especulações sobre sua saída.