Esportes | 27/12/2010 13h16min
Assis se reúne nesta segunda com Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, que está no Brasil. Será a primeira conversa entre eles para que o empresário tente conseguir a liberação de Ronaldinho para o Grêmio. Assim que o Grêmio receber uma posição definitiva dos italianos, poderá concretizar a negociação e anunciar o acerto dia 1º de janeiro, quando abre a janela de transferências.
— A partir do dia 1º os clubes podem fazer as negociações. Dia 15 (de janeiro) é a data que o Ronaldo pode assinar um pré-contrato com outro clube, independente da vontade do Milan ou não. Havendo acerto com o Milan até 1º de janeiro, já pode haver a negociação em concreto — avisou.
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Apesar de manter cautela, devido à complexidade da negociação, Vicente está confiante, assim como os outros integrantes do departamento de futebol, juntamente com o presidente Paulo Odone.
— O que tem é o seguinte, o atleta quer, o Grêmio quer, mas a engenharia é complexa. Não acho que algum outro clube possa construir outra proposta, mas o Grêmio tem que deixar muito alinhavado o negócio para que não tenhamos problemas — destacou.
Um anúncio será feito quando a negociação estiver no papel.
— Temos tudo alinhavado, mas até por uma formação minha, sou muito cauteloso com essas coisas. Ainda não está no papel e nem podemos fazer isso antes da janela, ele ainda tem contrato com o Milan (até 30 de junho de 2011) — completou.
Na Itália, a informação divulgada pela imprensa é que Assis exigiria uma quantia em torno de 4 milhões para que Ronaldinho deixasse o Milan antes do término do contrato. Sobre isso, Vicente não entra em detalhes, e deixa tudo nas mãos do empresário.
No entanto, pelo fato de Ronaldinho não estar mais sendo aproveitado com frequência, o dirigente acredita que a liberação pode ficar mais fácil.
— Com certeza uma eventual liberação do jogador que não está sendo aproveitado, que é aquilo que a gente fala de custo benefício de alguns atletas nossos, também vale para eles, eventualmente isso pode facilitar para o clube e para o atleta — argumentou.
— Pelas manifestações que a gente vê através dos sites, a gente sabe que o Ronaldo não pretende dar continuidade no trabalho lá. Mas isso também envolve uma série de interesses que o Assis deve encaminhar — acrescentou.
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