O Milan liberaria Ronaldinho sem exigir o pagamento de multa rescisória ao Grêmio. No entanto, há uma definição que envolve valores e precisa ser resolvida, segundo a imprensa italiana. O site do jornal Corriere dello Sport publica que o empresário e irmão do jogador, Assis, teria pedido ao clube italiano € 4,5 milhões pelo término do contrato antes do tempo.

O procurador sustenta que se o clube rossonero rescindir com Ronaldinho, terá que que pagar 50% dos salários do jogador, como parte do que ele ainda teria para receber do Milan. A definição pode ser complicada, mas deve ocorrer nos próximos dias.

Na Espanha, a "novela Ronaldinho" também repercute. O site do diário Sport publica, nesta sexta, que é possível que Assis e a direção do Milan cheguem a um acordo de € 2 milhões.

Direção do Milan adota o silêncio

O jornal Corriere dello Sport também noticia que a direção do Milan não se manifesta sobre a negociação. A publicação apurou que o clube italiano aguarda a nova movimentação de Assis sobre o assunto.

O dirigente Adriano Galliani passa férias no Brasil e, segundo o Corriere, vai curtir o Natal no Rio de Janeiro.

Presidente do Grêmio em Punta del Este

Segundo o jornal Zero Hora, em sua edição desta sexta, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, viaja com familiares para Punta del Este, no Uruguai, no domingo, e só retorna após a virada do ano. A liberação por parte do Milan é aguardada pelos gremistas para o início da próxima semana.

Odone diz receber a cada dia novos indicativos de que o destino de Ronaldinho é mesmo o Olímpico. O mais recente foi um depoimento feito a ele por J.Hawilla, presidente da Traffic.

– Ele me confessou que sua empresa tentou levar Ronaldinho para o Flamengo. Mas, hoje, acredita que será jogador do Grêmio – contou o dirigente ao jornal Zero Hora.