Mal terminou o jogo com a vitória magra da Inter sobre o Twente por 1 a 0, no San Siro, e um novo debate se espalhou pelas tribunas de imprensa e arquibancadas do estádio. E se domingo, contra um adversário bem mais forte, como o Parma, o resultado não vier no Campeonato Italiano? Como fica a situação do técnico Rafa Benítez? Ele voltaria a ficar na corda bamba de novo?

Era o debate entre os críticos italianos após a partida. Depois de acabar com a série de cinco partidas sem vencer, agora é preciso retomar uma atuação consistente. Se perder para o Parma, volta tudo de novo. Detalhe: não haverá Eto'o, o único que vem atuando bem de verdade. Ele foi punido com três jogos pela cabeçada estilo Zidane em César, do Chievo.

Pelos corredores do San Siro, houve certo espanto com o final da partida, quando os holandeses pressionaram e quase empataram. A análise geral é de que o time se classificou na Liga dos Campeões mostrando pouco futebol. Os jogadores da Inter se abraçaram de um jeito que pareciam terem vergado o Honved de Puskas e Gento. Pouco para um time que não faz muito era uma máquina.

A lesão muscular de Córdoba, quase ao fim do jogo, deslustrou um pedaço da vitória. A crônica italiana atribui a Benítez e seus métodos ortodoxos de preparação física as lesões em série. Com Córdoba, são dez fora do time novamente. No domingo, contra o Parma, espera-se que Júlio César, Muntari e Thiago Motta possam estar à disposição.

Será o jogo para ver se a reação esboçada contra o Twente é falsa ou verdadeira. Outro jogo para os colorados ficarem de olho.