O Grêmio tem três jogos para garantir a quarta vaga do G-4. Dois em casa, contra Atlético-PR e Botafogo, e um fora, diante do Guarani.
O que poderia ser feito para garantir mobilização ainda maior da torcida e dos jogadores nesta reta final? Sabe aquela injeção de adrenalina definitiva, capaz de mover montanhas, para não permitir que um tropeço estrague a campanha magnífica do segundo turno, deixando o time sem chances de Libertadores? Simples.
O Grêmio deveria anunciar nas próximas horas a renovação de Renato Portaluppi.
O atual presidente, Duda Kroeff, e o futuro, Paulo Odone, juntos. Eles chamariam a imprensa e diriam assim: "O Renato reduziu um pouco a proposta dele, nós aumentamos bastante a nossa, e está tudo fechado. Renato será o técnico em 2011, com ou sem Libertadores."
Já pensou? Seria um estouro.
O torcedor do Grêmio ama Renato mais que tudo. Renato assumiu o Grêmio para tirá-lo do rebaixamento iminente, e o fez às custas de bom futebol e atitudes corajosas, como a de não se encolher na Vila Belmiro mesmo com um jogador a menos.
O que a futura direção do Grêmio está esperando? Só os recuperados Jonas e Rochemback, quando forem vendidos, já pagarão com fartura de sobras o custo de vários Renatos.
Sem falar no marketing em torno do eterno camisa 7 e da redução na folha salarial com reforços baratos que resolvem, tipo Paulão, em vez dos caros que ficam mais tempo no departamento médico, tipo Leandro.
Renato é uma pechincha. O Grêmio deveria anunciar a renovação dele agora.
Não fazê-lo pode custar caro no futuro. Quem vai pagar este preço?
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