| 23/09/2010 07h10min
O projeto está na mesa do presidente Vitorio Piffero há 10 dias. Há um parceiro poderoso, presente em 38 países, querendo se aliar ao Inter na remodelação do Beira-Rio: a construtora mineira Andrade Gutierrez.
A Andrade Gutierrez tocaria tudo sem custos para o clube, que manteria intactas sua arrecadação com sócios, direitos de TV e bilheteria. O retorno do investimento se daria por meio de receitas criadas a partir da própria reforma: exploração de áreas vips, aluguel de mais de uma centena de camarotes, estacionamentos e outras fonte de lucro criadas sob inspiração de arenas como o novo Wembley, em Londres, e o Galatasaray Arena, na Turquia.
O Inter entraria apenas com o aporte inicial de R$ 28 milhões da venda dos Eucaliptos. E nada mais.
Leonardo Salvaterra Treiguer, diretor comercial da Andrade Gutierrez, está otimista:
— O Inter não teria risco: nem de negócio, nem de obra. Se o custo ficar maior, o clube não pagará um tostão. O Inter ficaria livre para destinar todos os seus recursos para o futebol.
O novo Beira-Rio ficaria pronto em dois anos e meio, a tempo da Copa de 2014. Os recursos seria repartidos assim: 67% de empréstimo do BNDES e 33% da Andrade Gutierrez. Total da obra: R$ 150 milhões.
O Inter disse à Fifa que bancará tudo sozinho vendendo 150 camarotes à R$ 1 milhão. A questão é: há mercado para vender tanto camarote a este preço?
E se for preciso drenar dinheiro do futebol para obras em ano de Libertadores e Recopa? A Fifa está atenta. Bom tema para os candidatos à presidência do Inter.
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