A Fifa vai usar o Mundial de Clubes dos Emirados Árabes para dar cancha a jovens árbitros, de olho na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A escala está pronta.
Dos 21 relacionados, só dois apitaram jogos este ano na África do Sul: o japonês Yuichi Nishimura e o neozelandês Michael Hester.
Ambos tem 38 anos. Estão longe dos 45, a idade limite para aposentadoria. Os outros não passam de promessas, como o camaronês Evarist Menkouande, 35. Para a semifinal, portanto, são grandes as chances de o árbitro ser um desconhecido.
A boa notícia é que o mais cotado para decisão é o japonês.Yuichi Nishimura apitou três jogos na Copa, inclusive o do Brasil com a Holanda. Não tolera violência: no jogo que eliminou a Seleção Brasileira, expulsou Felipe Melo com toda a razão e marcou 20 faltas para cada lado.
Na primeira rodada, Nishimura mandou mais cedo para casa o uruguaio Lodeiro, que cometeu falta violenta sobre o francês Sagna. Foi a primeira expulsão da Copa (dois cartões amarelos).
Se for ele, o japonês, o árbitro da decisão, possivelmente entre Inter e Internazionale, tanto melhor. Do contrário, é de se preocupar.
Numa final, experiência é fundamental. Ainda mais no apito.