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 | 13/11/2012 15h08min

Aprasc reivindica medidas urgentes para garantir a segurança dos policiais militares

Segundo líderes da associação, ataques recentes a policiais em Santa Catarina poderiam ser evitados

Atualizada às 19h10min

A Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) reivindica medidas urgentes para garantir a segurança dos policiais militares, após a recente onda de ataques no estado, que, na opinião dos líderes da associação, poderia ter sido evitada.

— Não estranhamos essa situação. Temos alertado o Estado desde o ano passado. Em agosto, já havia indícios da organização deste grupo, nos moldes do PCC em São Paulo, e nenhuma providência foi tomada, por isso chegamos a este ponto — diz o vice-presidente da Aprasc, o soldado Elisandro Lotin de Souza.

— O policial, a partir de agora, passa a ser alvo, por isso, exigimos medidas emergenciais.

A principal reivindicação, segundo Lotin, diz respeito à compra de equipamentos individuais de proteção para cada policial.

— Hoje muitos policiais ficam desprotegidos quando estão de folga, porque só recebem o equipamento quando estão de serviço — explica.

Outra providência seria a realização de uma operação de repressão as ações da facção criminosa que seria responsável pelos ataques.

— O Estado tem que reagir com tropas nas ruas, para combater o crime, mas para que isso aconteça é preciso liberar o pagamento de horas extras para os policiais — diz.

— Em 60 municípios catarinenses, há apenas um policial de serviço por dia, e já que não aumentam o efetivo, é preciso liberar as horas extras em situações como esta — diz.

Além disso, a Aprasc solicita que a Secretaria de Segurança Pública providencie a realização de operações preventivas regulares nos presídios e penitenciárias.

— É preciso fazer um pente-fino por semana nas unidades prisionais, além disso, para inibir o uso de celulares, é preciso instalar bloqueadores de celular — ressalta.

Lotin destaca ainda que a organização criminosa que teria realizado os atentados, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) surgiu dentro das unidades prisionais de Joinville, Itajaí e Criciúma, e que até o momento não se tem informações sobre o andamento das investigações.

— Queremos que o judiciário identifique quem são os líderes, para transferi-los para penitenciárias federais — diz.

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