Atualizada às 08h07min Diogo Vargas  |  diogo.vargas@diario.com.br

Passavam das 2h30min da madrugada desta terça-feira quando policiais militares encontraram 16 cápsulas de pistola calibre 380 nas proximidades do posto policial da Barra do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, atingido por volta de 1h por pelo menos oito disparos.

As cápsulas estavam a cerca de 30 metros, em uma rua na frente da base da PM atacada. Havia marcas de tiros num muro próximo de onde os PMs acreditam que os criminosos atiraram, pelo alto.

Apenas um policial estava no posto no momento do atentado. Era um cabo de 48 anos, sendo 27 de carreira policial. Após o incidente, o PM continuou de serviço no mesmo lugar, mas com o reforço de outros cinco colegas deslocados para a região e que passariam a noite em sua companhia.

Quando escutou os primeiros tiros, o cabo fazia um café na cozinha do posto policial. Ele acredita que a saída da cadeira naquele instante o salvou, pois alguns tiros atingiram a vidraça e a parede ao lado da cadeira em que até então estava sentado.

— Os estampidos foram baixo, não fizeram muito barulho. Mas foi um atrás do outro, saraivada mesmo. Descarregaram a pistola — disse o policial à reportagem.

Ele se protegeu atrás da parede nos fundos da base até os tiros serem interrompidos. Em seguida, olhou de canto do lado de fora e viu que os atiradores tinham fugido. Então, pelo rádio, avisou o ocorrido e pediu reforço.

Minutos antes, um veículo Gol da cor preta e com películas passou devagar pela frente da base. Os PMs suspeitam que esse veículo possa ser dos criminosos, que não foram localizados.

Foram encontradas 16 cápsulas após o ataque
Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS

DIÁRIO CATARINENSE