clicRBS
Nova busca - outros

Notícias

 | 22/07/2009 10h06min

UFSC pode ter novo endereço em Joinville

Possibilidade de construir universidade em outro local agrada a direção, insatisfeita com área na Curva do Arroz

Rodrigo Stüpp  |  rodrigo.stupp@an.com.br

A UFSC pode jamais bater uma estaca no polêmico terreno da Curva do Arroz, em Joinville. A oferta de uma nova área, ainda na zona Sul da cidade, pode mudar o endereço da universidade. A ideia foi levantada pelo governador Luiz Henrique da Silveira, na terça, em uma reunião com a cúpula da UFSC e o prefeito Carlito Merss. E será discutida nesta sexta-feira na Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR).

— O terreno tem obstáculos. Se houver uma área adequada e sem impasses, admitimos a hipótese de mudar de endereço — diz o diretor do campus, Acires Dias.

Segundo ele, nas condições atuais, sem sequer ter acessos adequados, não há condições nem de começar a obra. O campus precisa estar pronto até o final de 2010. A área útil do terreno foi o primeiro alerta. Cerca de 70% da área de 1,2 mil m2 alagam. Terraplanagem com matéria-prima do próprio terreno resolveria parte do problema. Mas seria preciso respeitar uma altura (cota) de 22 metros, suficiente para criar barreira de som em relação à BR-101.

— Já havia essas discussões. Mas pela primeira vez temos estudos completos, que nos permitem mensurar com critério o problema. Há soluções. Mas elas demandam investimentos relativamente altos que os governos precisariam fazer — afirma Dias.

A UFSC já disse que o dinheiro do governo federal é apenas para a construção de prédios e algumas vias internas. Obras como o Eixo de Acesso Sul, por exemplo, teriam de ficar prontas logo. Terraplanagem, pontes e outras obras chegariam a custar R$ 12,5 milhões, segundo a UFSC. É mais, por exemplo, que os R$ 9 milhões pagos pelo terreno — conta dividida pela Prefeitura e governo do Estado.

Os problemas do terreno são objeto até de ação do Ministério Público Federal (MPF). Os procuradores questionam os gastos excessivos para deixar a área em dia.

— É dinheiro público, vem do contribuinte. É preciso zelar esta verba — diz um dos autores da ação, Mário Sérgio Barbosa.

O primeiro pedido foi negado pela Justiça, que ressaltou a “autonomia universitária” para tomar as decisões.

A NOTÍCIA

grupoRBS

Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho

Prêmio RBS de Educação

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2012 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.