Os contratos para agosto do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), os de referência nos Estados Unidos, fecharam nesta quarta-feira com uma queda de US$ 2,45 (1,8%) em Nova York, cotados a US$ 134,55 o barril (159 litros).

Já os contratos da gasolina para julho caíram aproximadamente sete centavos, para US$ 3,3941 o galão (3,78 litros). Por sua vez, os contratos do gasóleo de calefação para o mesmo mês encerraram o dia negociados a US$ 3,7492 o galão, depois de terem caído cerca de cinco centavos. Quanto ao gás natural, os contratos para o sétimo mês do ano caíram US$ 0,26, para US$ 12,75 por mil pés cúbicos.

A tendência de queda nos preços se acentuou assim que foram divulgados os dados sobre os estoques de petróleo e combustíveis durante a semana passada, mais favoráveis do que esperado pelos operadores.

Fed

No entanto, a desvalorização do WTI e de seus derivados foi freada tanto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que anunciou a manutenção da taxa básica de juros em 2%, como pelos sinais da perda de força do dólar frente ao euro e a outras divisas.

O enfraquecimento da moeda americana costuma estimular os investidores a buscar mais rentabilidade em mercados como o das matérias-primas, onde é maior a possibilidade de continuarem obtendo altos e rápidos rendimentos.

Reservas

Segundo números do governo, na semana passada, as reservas de petróleo aumentaram em 800 mil barris, para 301,8 milhões, contra uma expectativa de queda de aproximadamente 1,7 milhão.

Por sua vez, os estoques de gasolina diminuíram menos do que o previsto, em 100 mil barris, para 208,8 milhões.

Quanto às reservas dos destilados, que incluem o gasóleo de calefação e o diesel, aumentaram em 2,8 milhões de barris, para 119,4 milhões.

Já o ritmo de atividade das refinarias, que operaram a 88,6% de sua capacidade, diminuiu 0,7% em relação à semana anterior.