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 | 18/06/2008 18h30min

Preço do petróleo WTI sobe 2% após redução das reservas nos EUA

Barril aumentou US$ 2,67 em relação ao preço anterior e fechou a US$ 136,68

O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) ficou nesta quarta-feira2% mais caro e superou de novo os US$ 136 em Nova York, após o mercado constatar que as reservas nos Estados Unidos caíram pela quinta semana consecutiva.

Ao fim do pregão regular na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo Texas para entrega em julho somavam US$ 2,67 ao preço anterior, até US$ 136,68 o barril (159 litros), um nível similar ao de há uma semana.

O barril do Texas se encareceu hoje mais de US$ 1 após ser anunciado que as reservas nos Estados Unidos diminuíram na semana passada, mas, à medida que avançava o dia, a tendência variou.

Os operadores constataram que a demanda por combustíveis nos EUA persiste em baixa frente a 2007 e que as refinarias utilizaram mais capacidade de produção que na semana anterior, o que tende a aliviar preocupações em torno de se a oferta será adequada para atender ao consumo.

Estoques

As reservas de petróleo tiveram redução de 1,2 milhão de barris e o total, de 301 milhões, é 14,2% inferior ao do ano passado, segundo informou hoje o Departamento de Energia americano. O estoque da commodity caiu quase 25 milhões de barris nas últimas cinco semanas.

Já as reservas de gasolina desceram em 1,2 milhão de barris e o total, de 208,9 milhões de barris, é 2,6% superior ao do ano passado para este mesma época.

Os destilados armazenados, que incluem o gasóleo de calefação e o diesel, aumentaram em 2,6 milhões de barris e o total subiu a 116,6 milhões, embora esse volume seja 6,2% inferior ao de há um ano.

As importações de petróleo foram de uma média de 10,3 milhões de barris diários na semana passada, 571 mil barris a mais que na anterior.

Os dados de demanda de combustíveis apontaram uma nova semana de retrocesso em relação à de 2007, por causa dos elevados preços na venda ao público e de uma menor atividade econômica.

O volume de combustíveis fornecidos ao mercado, algo que é tomado como referência do nível de demanda, se situou em uma média de 20,4 milhões de barris diários nas últimas quatro semanas, 1,3% menos que em 2007. A demanda específica de gasolina foi de uma média de 9,3 milhões de barris diários nesse período, 1,8% menos que há um ano.

A tendência de baixa no preço do petróleo mudou de novo pouco antes de finalizar o pregão, paralelamente ao enfraquecimento registrado pelo dólar perante o euro e a outras divisas e entre notícias de uma possível greve de trabalhadores da companhia petrolífera Chevron na Nigéria.

Bush

O presidente americano, George W. Bush, pediu hoje ao Congresso que permita a prospecção na reserva natural do Alasca e também na plataforma continental do país em alto mar, entre outras medidas, para aumentar a produção nacional e frear a escalada de preços da energia.

O preço da gasolina na venda ao público retrocedeu algo nos dois últimos dias e hoje se situava em uma média de US$ 4,07 por galão, quase US$ 0,01 menos que o preço recorde de segunda-feira, segundo dados da associação automobilista AAA.

Os contratos de gasolina para julho somaram US$ 0,05 ao preço anterior e finalizaram a US$ 3,4667 o galão (3,78 litros). O gasóleo de calefação para esse mês se encareceu US$ 0,04 e ficou a US$ 3,86 o galão. O gás natural para julho somou quase US$ 0,26 ao preço anterior e ficou a US$ 13,21 por mil pés cúbicos.

EFE
 
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