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 | 16/06/2008 18h45min

Petróleo Texas fecha em baixa, a US$ 134,61

Valor de fechamento do barril é US$ 0,25 menor do que o registrado na sexta-feira

O preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) baixou nesta segunda-feira com moderação após chegar a um recorde de US$ 139,89 em Nova York, enquanto a gasolina e o diesel continuam batendo marcas históricas na venda ao público nos Estados Unidos.

Ao fim do pregão regular na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo Texas para entrega em julho ficavam a US$ 134,61 o barril (159 litros), US$ 0,25 menos que sexta-feira.

O preço do petróleo Texas tinha mostrado uma forte tendência de alta nas primeiras horas de negociação, paralelamente ao enfraquecimento registrado pelo dólar frente ao euro e a outras divisas, o que tende a estimular as compras de matérias-primas que, como ocorre com o petróleo e o ouro, são negociadas em dólares.

No entanto, o pregão transcorria em um ambiente de notável volatilidade, como também ocorreu na semana passada, e variou a tendência à medida que se aproximava do final da jornada no Nymex.

Alguns analistas relacionaram essa queda com o fato de que o preço do petróleo Texas se mostrou incapaz de superar o recorde histórico, a poucos passos dos US$ 140, que tinha marcado nas operações prévias à abertura do pregão.

Os contratos de gasolina reduziram seu preço em US$ 0,02 e ficaram a US$ 3,4400 o galão (3,78 litros).

O gasóleo de calefação para entrega nesse mês subiu US$ 0,07 ao preço anterior e finalizou a US$ 3,9056 o galão. O preço do gás natural para julho aumentou US$ 0,30 e terminou o pregão a US$ 12,93 por mil pés cúbicos.

Os operadores nova-iorquinos iniciaram hoje a semana entre expectativas de que a Arábia Saudita, o maior produtor de petróleo em nível mundial e o parceiro mais influente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pretende elevar em julho sua produção diária em 200 mil barris em relação ao nível atual.

A afirmação foi feita pelo rei saudita, Abdullah bin Abdelaziz, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com quem se reuniu no domingo.

O monarca da Arábia Saudita assegurou a Ban que o país está disposto a agir para que o preço do petróleo volte a um nível "adequado", tendo em vista o efeito prejudicial que tem nos alimentos e em outros setores da economia em muitos países do mundo.

Os preços dos combustíveis na venda ao público não dão mostras, por enquanto, de moderação nos Estados Unidos, e hoje alcançavam novos máximos históricos, segundo os dados diários divulgados pela associação automobilista AAA.

O galão de gasolina era vendido hoje a uma média de US$ 4,08 o galão, US$ 1,08 mais caro que há um ano, enquanto o galão de diesel se situava em US$ 4,79, valor US$ 1,91 superior ao de 2007.

EFE
 
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