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 | 23/06/2008 17h44min

Petróleo WTI fecha com alta de 1%, a US$ 136,74

Barril chegou a ser negociado durante o pregão a US$ 138,14

A reunião de emergência realizada no domingo na Arábia Saudita entre grandes produtores e consumidores de petróleo não conseguiu frear nesta segunda-feira o avanço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), que subiu 1% no primeiro pregão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

Os contratos do petróleo Texas com vencimento em agosto fecharam hoje a US$ 136,74 por barril, impulsionados pelo ceticismo dos investidores com os resultados da reunião e a notícia de novos ataques a infra-estruturas petrolíferas na Nigéria.

Este tipo de petróleo chegou a ser negociado durante o pregão a US$ 138,14 por barril, perto do recorde histórico de fechamento que obteve em 6 de junho, quando acabou a jornada a US$ 138,54, mas, na semana passada, tocou momentaneamente os US$ 139,89, o maior preço da história.

O resto dos principais combustíveis também acabou o pregão com alta, de modo que os contratos de gasolina para julho fecharam acima dos US$ 3,45 o galão (3,78 litros).

Os contratos de gasóleo de calefação e os de gás natural para esse mesmo mês se encareceram em ambos os casos US$ 0,02, para US$ 3,79 por galão e US$ 13,2 por mil pés cúbicos, respectivamente.

Estas altas ocorreram apesar da mensagem tranqüilizadora que se desejou transmitir na reunião de mais de três horas realizada no domingo em Jidá, à qual acudiram representantes de 35 países, 25 companhias e sete organizações internacionais.

Oferta

Embora não se tenha tomado qualquer decisão para aumentar a atual oferta como meio de frear a alta dos preços, tal como reivindicam os consumidores, o comunicado final da reunião admite que "a existência de uma capacidade de produção adicional em todos os períodos da indústria é vital para estabilizar o mercado".

Os investidores reagiram com certo ceticismo e duvidam de que a reunião tenha o desejado efeito de derrubar os preços, já que também ficou evidente que não há soluções rápidas nem fáceis aos desafios levantados pelo fornecimento energético do planeta.

Os produtores, inclusive aqueles que se mostraram dispostos a aumentar sua oferta (Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos), atribuíram seu encarecimento a fatores como a especulação, a crescente demanda e os altos impostos sobre essa matéria-prima e seus derivados nas nações industrializadas.

Opep

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), entre outras vozes, reitera que o encarecimento se deve principalmente à especulação nos mercados de futuros, devido à fraqueza do dólar, e não à suposta escassez da commodity.

A alta de hoje também coincide com a explosão de um oleoduto na Nigéria e a interrupção do bombeamento de petróleo no de Caño Limón-Coveñas, um dos mais importantes da Colômbia, devido ao ataque das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que dinamitaram a estrutura entre Arauca e Norte de Santander.

EFE
 
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