Os contratos para agosto do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), os de referência nos Estados Unidos, fecharam nesta terça-feira com uma alta de US$ 0,26 em Nova York, cotados a US$ 137.

Por sua vez, os contratos da gasolina para entrega em julho subiram pouco mais de um centavo, para US$ 3,4635 o galão (3,78 litros).

Já os contratos do gasóleo de calefação para o mesmo mês encerraram o dia negociados a US$ 3,8136 o galão, depois de terem subido quase dois centavos.

Quanto ao gás natural, os contratos para o sétimo mês do ano caíram US$ 0,19, para US$ 13,01 por mil pés cúbicos.

Durante o pregão desta terça-feira, o WTI, que abriu em alta, chegou a ser negociado a US$ 138,75, influenciado pelos vários ataques a campos de exploração na Nigéria e pela preocupação com a relação entre a oferta e a demanda em nível mundial.

No entanto, ao longo do dia, os operadores, mais cautelosos, deixaram de comprar contratos, o que fez o preço do barril cair.

Nos próximos dias, sobretudo amanhã, a cotação da commodity deverá ser influenciada pelo anúncio das reservas do petróleo e seus derivados nos Estados Unidos, assim como pelo resultado da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) a respeito dos juros no país.

Segundo analistas, os estoques de petróleo caíram em 1,7 milhão de barris na semana passada, enquanto os da gasolina sofreram uma redução de 750 mil barris.

No caso dos destilados, categoria que inclui o gasóleo de calefação e o diesel, a previsão é de uma alta de 1,7 milhão de barris.