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 | 09/06/2008 21h45min

Especial: usina sucroalcooleira de São Paulo dá bom exemplo a favor do meio ambiente

Série Especial Sinal Verde Para a Natureza discute soluções a favor do meio ambiente

Sebastião Garcia  |  reportagem@canalrural.com.br

Diante das projeções sobre os impactos das mudanças climáticas no campo, os especialistas recomendam que cada um faça a sua parte, principalmente a indústria, considerada a responsável por grande parte das emissões de gás carbônico. Em São Paulo, um bom exemplo do que está sendo feito para proteger o meio ambiente vem do setor sucroalcooleiro.

Em qualquer indústria, o tratamento de resíduos é uma exigência da lei ambiental, mas, numa época em que se fala da responsabilidade de cada um com as conseqüências do aquecimento global, não basta fazer o que está na lei. No interior de São Paulo – região pólo do setor sucroalcooleiro – é possível encontrar um bom exemplo neste sentido.

Os resíduos de uma indústria do município de Ariranha, interior do Estado, são tratados e saem totalmente limpos para o rio. No local, que já era o habitat natural de capivaras, foi colocado um criadouro, regularizado pelo Ibama, onde existe até vigia para impedir a ação de predadores.

O gestor ambiental da usina, Antenor Xavier da Silva, diz que era preciso preservar a espécie, uma vez que ela é natural daquela região. Ele ressalta, no entanto, que o maior predador das capivaras é o próprio homem.

Em seis meses, as mudas de paineiras e jatobás – espécies nativas, catalogadas no projeto de reflorestamento – vão sair do viveiro para o campo. O engenheiro agrônomo João Antonio é o responsável técnico do projeto e diz que, até 2010, a meta da usina é plantar 400 mil mudas por ano numa área que pode chegar a 240 hectares.

A preocupação com o meio ambiente foi o que garantiu o emprego de Bruno Cruz na empresa. Ele é engenheiro florestal e um dos responsáveis pelo andamento do projeto de recuperação de áreas da usina. Cruz diz que reflorestamento não é novidade pra profissionais da geração dele, mas que nem toda empresa faz como deveria. O engenheiro florestal diz ainda que não basta plantar árvores, pois um projeto completo prevê também a recuperação da fauna local.

Para desenvolver o projeto de reflorestamento, a empresa trabalha em parceria com instituições de pesquisa, como a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq). Para manter este mesmo projeto, ela investe até R$ 1,5 milhão por ano, o que é bom pro meio ambiente e até pro mercado de trabalho.

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