| 19/05/2008 17h58min
O deputado federal Enio Bacci (PDT) e ex-secretário de Segurança, Enio Bacci, disse em depoimento à CPI que a fraude do Detran é apenas parte da ação de uma quadrilha:
— Há grandes indícios de que a mesma prática tenha se estendido a outras instituições, como a Corsan, a CEEE, a CGTEE, o Banrisul e até a Assembléia, na fraude dos selos. O modus operandi (em todos esses casos) é o mesmo.
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Sobre o caso Detran, disse que “se houver uma auditoria, se chegará à conclusão de que mais da metade dos contratos apresentam problemas”, como ausência de licitação e
superfaturamento. Ele relatou suspeitas sobre os contratos nas áreas de
limpeza, segurança, correios e locação de veículos, segundo site da Assembléia.
Questionado se sabia da existência de sistemistas (empresas contratadas pelas fundações para prestarem serviços ao Detran), disse que não e que a sua prioridade nos 100 dias em que atuou como secretário foi “combater a bandidagem". Aproveitou para criticar a atual gestão:
— Na minha gestão a prioridade era prender o traficante de drogas e colocar a Brigada Militar nas ruas. Agora, é proibir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e brigadianos cuidando flanelinhas.
Além disso, explicou, o Detran passou da alçada da Segurança Pública para a Administração 30 dias após a sua posse.
— Me dessem mais dois ou três meses, eu teria prendido essa gente. Talvez todos não, mas eu teria pego o Bira (Carlos Ubiratan dos Santos), e os que estavam ali mais próximos.
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terça-feira.
Bacci assumiu a pasta da Segurança Pública durante 100 dias, entre 1º de janeiro e 11 de abril do ano passado.
Foto:
Jefferson Botega
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