| 15/05/2008 19h56min
Por pouco mais de 30 minutos, o advogado Carlos Dahlem da Rosa, dono do escritório Carlos Rosa Advogados Associados, leu um documento em sua defesa. O advogado disse que faturamento de R$ 5,6 milhões com Fatec é normal — esse foi o valor que o escritório dele faturou no contrato com a Fatec entre 2003 e 2006. Ele afirmou ainda não ter qualquer participação na fraude que desviou pelo menos R$ 40 milhões do Detran:
— Não fui contratado pela Fundae. Minhas atividades começaram antes da Operação Rodin, na Fatec.
Com relação às denuncias apresentadas nesta tarde pelo Ministério Público, Carlos Rosa disse que se defenderá em juízo:
— Se a denúnicia for acolhida pela juíza (Simone Barbizan) de Santa Maria, lá nós faremos a defesa, pois lá é o órgão competente.
Sobre as suas relações com os envolvidos no esquema, Carlos Rosa disse ser amigo de Lair Ferst desde a adolescência. Além disso, ele afirmou que conhecia o
ex-secretário da Segurança, José Otávio Germano, desde os
14 anos, mantendo relação pessoal de respeito com ele. Entretanto, como já havia dito à Polícia Federal, nega ser amigo íntimo de Antônio Dorneu Maciel afirma não ter vínculos pessoais com o atual secretário-geral de Governo, Delson Martini.
Carlos Rosa disse que Luiz Paulo, irmão de José Otávio Germano, não era sócio do escritório da Carlos Rosa Advogados. No local, segundo o depoente, trabalhavam à época, 25 colaboradores, entre advogados e estagiários, além de um profissional exclusivo para cuidar do contrato com a Fatec.
Dono da empresa Carlos Rosa advogados negou envolvimento na fraude do Detran
Foto:
Guerreiro / Ag AL
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