Atualizada às 23h47min

Às 22h09min desta quinta-feira, o administrador de empresas Ipojucan Custódio começou a depor na CPI do Detran. Indagado pelo relator da CPI, Adilson Troca (PSDB), sobre o motivo pelo qual foi indiciado pela Polícia Federal (PF) e não foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), Custódio respondeu:

— Não sei por que fui indiciado pela PF porque o processo corre em Segredo de Justiça. Mesmo assim, não existe um atestado de que fui liberado disso tudo.

Custódio informou que, por meio de sua consultoria de recursos humanos, prestou serviços à Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae): 

— Atuamos no gerenciamento de recursos humanos da Fundae. Nesse grupo se inclui os profissionais do Projeto Detran.

Segundo ele, cabia a sua empresa recrutar e selecionar examinadores, além de formar e capacitar os grupos de profissionais. Também era função da consultoria compor dois bancos de dados: um sobre os examinadores e outro com informações sobre os beneficiários da fundação enquanto instituição filantrópica.

O depoente destacou que nunca trabalhou para a Pensant Consultores, uma das empresas contratadas pelas fundações no Projeto Detran: 

— Nunca trabalhei para a Pensant, nunca fui sócio da Pensant.

Ele disse que apenas trabalhou no prédio da Pensant quando prestava serviços à Fundae, no Projeto Pró-Jovem, desenvolvido numa parceria do governo federal com a prefeitura de Porto Alegre. Segundo ele, a sala de trabalho da prefeitura estava em más condições e, por isso, houve a transferência da equipe da Fundae para o prédio da Pensant.

Questionado sobre sua relação com Lair Ferst e José Fernandes, Custódio disse que nunca viu Ferst pessoalmente e que conhece Fernandes há algum tempo, tendo com ele não uma “relação de amizade ou de vínculo pessoal, mas de respeito e consideração”. Com informações da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

Confira a reportagem completa em ZH desta sexta-feira.

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