| 24/03/2008 19h51min
Em depoimento à CPI do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o ex-diretor-presidente da autarquia Flávio Vaz Netto atacou a governadora Yeda Crusius por sua decisão em exonerá-lo do cargo, que exerceu em 2007. Ele afirmou aos deputados que a atitude foi de "covardia" e "deslealdade". Caso permanecesse na função, ele garantiu que investigaria as denúncias de irregularidades no serviço prestado pelas fundações responsáveis pelos exames de motorista.
— Tem que provar que é ladrão para demitir — declarou Vaz Netto.
O porta-voz da governadora, Paulo Fona, explicou que Yeda não tinha como tomar outra atitude diante do contexto.
— Isso não significa um prejulgamento porque quem fará a justiça será a Justiça — disse Fona.
No depoimento aos deputados, Vaz Netto relatou o momento quando os policiais federais entraram em sua residência. Ele reclamou do que chamou de "pirotecnia" por parte dos agentes.
— Entraram
na minha casa quando eu estava dormindo e apontaram uma
pistola para a minha cabeça.
"Tem que provar que é ladrão para demitir", declarou o ex-diretor-presidente do Detran
Foto:
TV Assembléia, Reprodução
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