| 18/03/2008 09h06min
O ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Carlos Ubiratan dos Santos, defendeu, nesta manhã, em entrevista à Rádio Gaúcha, o trabalho de sua mulher para uma empresa relacionada ao Detran. Ubiratan dos Santos disse não haver irregularidades e que a contratação não onerou o órgão. Alegou a importância da relação entre as pessoas.
— Tudo na vida são relacionamentos, a gente consegue oportunidades de crescer na vida através das relações — disse, alegando que Patrícia teria feito um serviço profissional. — As pessoas começam a ver 'monstrinhos' em qualquer lugar – criticou.
Ubiratan afirmou que em nenhum momento lhe ocorreu que pudesse ser antiético a empresa de sua mulher prestar serviços a uma subcontratada do Detran, no caso a Newmark. Ele também defendeu a legalidade do empréstimo de R$ 500 mil que tomou da empresa de Patrícia. O ex-diretor afirmou que o empréstimo está na sua declaração de renda e prevê o pagamento de juros de
mercado.
Ubiratan voltou a acusar de
parcial a Polícia Federal e se declarou ameaçado durante as investigações que analisam a relação dele com a fraude que teria desviado R$ 40 milhões da autarquia.
— A polícia é contra mim, é contra nós. Ela só vê um lado e para defender este lado se criam várias teses — disse, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Ele acusou a polícia de ter recolhido documentos e de não tê-los incluído no processo. Esses papéis ajudariam em sua defesa. Ubiratan contou que antes do depoimento dado ontem na Assembléia Legislativa, estava com medo e que nem atendia telefonemas.
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