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 | 12/02/2010 00h13min

Chapa da tríplice aliança para concorrer ao governo do Estado é costurada nos bastidores

Deputados fazem aposta sobre quem deverá ser o novo governador

Ana Minosso  |  ana.minosso@diario.com.br

Em tempos de pauta vazia, o que não faltou na Assembleia Legislativa (AL) esta semana foram projeções de possíveis cenários eleitorais. O mais comentado é o da provável renúncia do vice-governador Leonel Pavan (PSDB) para concorrer a deputado federal a fim de manter o foro privilegiado.

Denunciado pelo Ministério Público, Pavan retardou a posse no governo e declarou que assume o cargo no início de abril. Entre os deputados, há quem garanta que Pavan, desgastado para concorrer ao governo — o seu maior sonho —, disputará uma vaga na Câmara Federal, abrindo espaço para que o Parlamento escolha alguém para o mandato tampão ao governo (de abril a dezembro).

A costura eleitoral alinhavada nos corredores da AL indica que a tríplice aliança concorreria com o senador Raimundo Colombo (DEM) na cabeça de chapa e o prefeito da Capital, Dário Berger (PMDB) como candidato a vice.

O governador Luiz Henrique (PMDB) renunciaria para concorrer a uma das vagas ao Senado e a Assembleia escolheria a outra vaga entre os nomes do ex-governador Eduardo Pinho Moreira, do presidente do Legislativo Gelson Merísio (DEM), ou de três tucanos: o ex-presidente da Assembleia Jorginho Mello, o deputado federal Paulo Bauer e o presidente do Badesc Dalírio Beber.

Nas rodas informais, deputados da tríplice aliança e da oposição apostam quem deverá ser o novo governador. As chances maiores estão entre Bauer, Mello e Dalírio.

A assessoria do vice-governador disse que Pavan tem declarado publicamente que a renúncia não está em pauta.

Governador considera iniciativa boa

Nesta quinta-feira à tarde, no Centro Multiuso de São José, o governador considerou muito boa a iniciativa dos prefeitos que estabeleceram um cronograma de atividades para dar gás à tríplice aliança.

— Eles vão falar com os candidatos, com os deputados, e vão percorrer o Estado no sentido de que eles entendem que a polialiança deve ser reeditada. Essa caminhada vai culminar em uma megarreunião dos 205 prefeitos no dia 29, 30 ou 31 de março.

 

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