De jogador questionado a indiscutível da função. Nei deu a volta por cima com um futebol mais ofensivo e se tornou peça-chave para as ações de ataque do Inter, ao mesmo tempo em que é fundamental na defesa.

Na entrevista coletiva desta quarta-feira, Nei falou com tranquilidade e humildade. O jogador evitou falar sobre momentos ruins no clube, mas caracterizou sua evolução diretamente a uma maior ofensividade em campo. E nesse caso, agradeceu ao ex-técnico interino Osmar Loss.

– Agradeço primeiro ao Osmar. Ele me deu liberdade para jogar. O Fossati também me deva tranquilidade para atuar. Já o Celso Roth e o próprio Falcão, não. Eu era mais marcador – afirmou. – O Dorival chegou aqui e deu continuidade ao que o Osmar fez. O próprio falou que conhecia um Nei que atacava mais.

Nei acredita que era criticado por ser um jogador que “aparecia menos”, com funções defensivas.

– Hoje no Brasil se o jogador faz uma função tática, para o torcedor não é tão importante. Estou aqui há três anos e fui titular sempre. Mas sempre obedeci Às orientações do treinador – comenta.

Mas o lateral-direito tem um “cão de guarda”. Quando Nei sobe ao ataque, quem tem a função de proteger o flanco é Elton. E o entrosamento tem evoluído. 

– O Elton é um cara diferenciado. Antes de estar jogando, eu falava para ele estar tranquilo que ia conseguir essa sequência assim que tivesse oportunidade. Ele me dá liberdade para subir tranquilo. Conversamos muito fora de campo – comenta.