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Esportes  | 28/09/2011 15h54min

Velório de Escurinho reúne personalidades do futebol gaúcho

Ex-companheiros e até um rival do atacante prestaram homenagens ao centroavante

O velório do ídolo colorado Escurinho, que morreu nesta terça vítima de uma parada cardíaca, contou com a presença de várias personalidades ligadas ao futebol do Rio Grande do Sul. Além de ex-companheiros do jogador, como Jair e Falcão, compareceram à solenidade realizada nesta quarta na Capela do Beira-Rio o atual presidente do Inter, Giovanni Luigi, e o ex-vice de futebol Ibsen Pinheiro.

— Foi um jogador que a gente tinha certeza de que o jogo sempre mudava quando ele entrava. Era um cara alto astral, apaziguador, procurava amenizar as coisas quando havia algum problema no grupo. E se manteve ligado ao clube mesmo depois de parar de jogar — lembra Luigi.



Ex-companheiro de Escurinho, Falcão participou da solenidade
Foto: Adriano de Carvalho

Pouco antes das 14h, o presidente regional do PMDB, Ibsen Pinheiro, compareceu ao velório para prestar sua homenagem e solidariedade à família.

— A grande lição que ele nos deixa é a de que não precisa ser protagonista para entrar para a história. Ele não tinha o carimbo de titular. Sendo reserva, entrava e acabava resolvendo em momentos cruciais. E mesmo assim está muito mais na história do que jogadores que sempre tiveram a condição de titular — declarou.

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Entre os ex-companheiros de Inter que compareceram nesta quarta à cerimônia estava o ex-atacante Jair. O "Príncipe Jajá" revelou que a amizade com o centroavante vem desde o início da adolescência. E muito antes disso as famílias dos dois já eram próximas.

— Conheço o Escuro desde os 14 anos, antes de chegar ao Inter. A mãe dele levou a minha a um baile para conhecer o meu pai. Como a mãe dele era mais velha, se responsabilizava pela minha. Minha avó deixava. E lá podia namorar com o meu pai. Senão era só aquele namoro de portão. Nossas famílias se conheciam — relembra o ex-atleta.

Jajá também falou sobre as façanhas de Escurinho. Segundo ele, o camisa 14 era a "carta na manga" do então técnico Rubens Minelli.

— Ele era um jogador que deixou uma marca muito forte em partidas difíceis. E sempre saia o gol, podia ser em Bagé, Caxias... Se estava 0 a 0, era colocar o Escurinho que ele resolvia — afirmou.


Foto: Adriano de Carvalho


A solenidade, que teve início ainda na madrugada, contou com várias outras personalidades. Entre elas estavam os ex-companheiros Falcão e Volmir Massaroca. Até mesmo um ídolo do Grêmio, o ex-atacante Tarciso, exaltou seu ex-adversário, e amigo fora dos campos.

— (Escurinho) não é só ídolo do lado vermelho do Estado. Foi ídolo de todos. A história dele não se apaga — disse o ex-atleta tricolor.

Prova do quanto Escurinho era querido, tanto por companheiros como por adversários.

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