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 | 12/08/2011 08h10min

Gaúchos de olho no Pan: Mosiah Rodrigues busca novo ouro

Em 2007, nos jogos do Rio, ginasta conquistou o primeiro lugar na barra fixa

Prestes a completar 30 anos, Mosiah Rodrigues chega aos Jogos Pan-americanos pronto para conquistar mais medalhas. De ouro. A competição não é novidade para o ginasta do Grêmio Náutico União. Em 2003, teve suas primeiras conquistas: um vice-campeonato por equipe e duas medalhas de bronze, no cavalo com alças e na barra fixa. Em 2007, nos jogos do Rio de Janeiro, em frente a centenas de torcedores brasileiros, levou a medalha de ouro no aparelho que é sua especialidade: a barra fixa. Depois, vieram títulos mundiais, brasileiros e uma vaga para as Olimpíadas de Atenas, em 2004.

Mesmo sendo um dos ginastas mais vencedores do Rio Grande do Sul, Mosiah ainda espera voar mais alto e tornar realidade um sonho: com 2012 batendo à porta, quer chegar a uma final olímpica. Para isso, precisa conquistar um lugar em Londres (a vaga por equipes masculinas ainda é inédita para o Brasil). E como para outros tantos atletas, o Pan é mais um teste antes de chegar à maior competição esportiva do mundo.

 

Foto: Júlio Cordeiro

 

Preparação
Assim como Adrian Gomes, colega de ginástica artística do GNU, Mosiah desenvolveu a série de movimentos para as provas nos primeiros meses do ano. Agora, faltando apenas dois meses para o Pan, sobra espaço apenas para aperfeiçoamentos. E grandes competições, como a Copa do Mundo e o Sul-Americano de ginástica, também servem como treinamentos. Quando não está competindo, ele treina no clube. De segunda a sábado, pratica seis aparelhos, ainda que o seu forte nas disputas individuais seja a barra fixa e o cavalo com alças.

Sempre acompanhado pelo departamento médico, completa sua alimentação com vitaminas, aminoácidos e proteínas. Musculação e sessões de fisioterapia preventiva completam a rotina de treinos do atleta.

Início de carreira
Estudante de colégio público, Mosiah iniciou na ginástica muito cedo, aos oito anos. Antes de ingressar na ginástica, já vivia o esporte. Praticava capoeira. E foi através dessa arte que mistura música, cultura e esporte que tudo começou. O professor da época foi quem o incentivou a iniciar a ginástica, em 1989.

 

Foto: Gregory Bull, AP

 

A paixão pelo esporte o motivou a se especializar, e ele decidiu cursar a faculdade de Educação Física. O seu trabalho de conclusão de curso, aliás, motivou um debate sobre reunir atletas em centros de treinamentos, prática usual no Brasil.

Experiente e com dezenas de conquistas na bagagem, Mosiah sofre do mesmo problema que jovens atletas: a falta de patrocínio. Nem a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 ajudou os atletas nesse aspecto. Para isso, conta com a estrutura do União para seguir treinando forte. E não espera se aposentar antes de realizar seu sonho.

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