A frase é do vice de futebol Roberto Siegmann, chefe da delegação colorada em Cochabamba, onde o Inter enfrenta o Jorge Wilstermann às 19h30min (horário brasileiro) no Estádio Félix Capriles. O presidente Giovanni Luigi ficou em Porto Alegre tratando das questões da reforma do Beira-Rio.

— Não tem moleza em Libertadores. O Caxias é Série C e fez o que fez contra o Inter e o nosso rival — avisa Siegmann, referindo-se aos jogos de igual para igual realizados pelo time da Serra no Gauchão, contra a Dupla.

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Há, na delegação do Inter, especialmente dirigentes e o técnico Celso Roth, um esforço em não passar aquele clima de "já ganhou", em razão da enorme superioridade sobre o adversário.

Com duas derrotas em dois jogos no Grupo 6 (levou 2 a 0 para o Jaguares e 1 a 0 do Emelec), a própria imprensa boliviana não aposta no Jorge Wilstermann para o jogo desta noite.

O técnico argentino Marcelo Neveleff chegou a dizer que seria uma consagração ganhar do campeão da Libertadores diante da atual fase de seu time, rebaixado para a Série B nacional.

Mas o técnico Celso Roth reforça o coro de Siegmann. Seu principal receio é de que o jogo seja muito físico, aumentando o cansaço naturalmente provocado pela altitude de 2,6 mil metros.

— O contato físico vai ser uma tônica da partida — avisa Roth, que também dedicou especial atenção à bola aérea, defensiva e ofensiva.

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O técnico do Inter entende que a equipe boliviana apostará muito no jogo pelo alto e na bola parada para explorar cobranças de falta, de modo a surpreender o goleiro Lauro com a velocidade maior da bola no ar rarefeito.

— Precisamos ter cuidado para não cair no jogo deles e cometer muitas faltas — afirma o goleiro Lauro.

Se vencer o Jorge Wilstermann, o Inter será líder do Grupo 6 com sete pontos, contra seis dos mexicanos do Jaguares.