Ronaldinho vai. Ronaldinho fica. A telenovela que vê como protagonista o craque brasileiro ainda não chegou às cenas dos próximos capítulos. Enquanto no Brasil se dá por quase certa a transferência do atacante para o Grêmio, em Milão, os diretores do Milan preferem rebater a notícia com um “Ronaldinho é um jogador do Milan até junho de 2011”.

Nos bastidores o que se sussurra é que, desde a chegada do técnico Massimiliano Allegri, Ronaldinho é um jogador que não faz parte dos planos do novo treinador. Prova disso é a longa sequência de jogos em que o atacante tem ficado no banco. A insatisfação de Ronaldinho é evidente, e o clube em agosto deste ano até tentou vendê-lo ao Los Angeles Galaxy, time americano onde joga o inglês David Beckham. A negociação não foi concluída porque Ronaldinho e o irmão, Roberto Assis, seu procurador, recusaram a proposta.

– Ronaldinho sabe que, se for para os Estados Unidos, não terá a mesma visibilidade que na Itália ou mesmo no Brasil. O grande objetivo do jogador ainda é fazer parte da Seleção Brasileira – explica o jornalista Carlo Laudisa, que há 20 anos cobre o mercado de jogadores pelo jornal La Gazzetta dello Sport.

Vale lembrar que Ronaldinho chegou ao Milan em julho de 2008 porque o proprietário do clube e primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, era candidato às eleições gerais. O jogador, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, jogou pouco. Só na temporada seguinte, 2009/2010, com Leonardo à frente do time, voltou a mostrar um bom futebol.

Com a possível contratação de Cassano, o Milan poderia economizar € 3 milhões e ainda investir em outro jogador. Saiba mais na reportagem completa, na edição desta terça de Zero Hora.