Será de Roberto Assis o primeiro passo para que o retorno de Ronaldinho ao Olímpico deixe de ser encarado como um sonho. Após as festas de final de ano, o irmão e procurador do meia embarca para a Itália para saber se o Milan aceita liberá-lo. E, mais importante, em quais condições.

Dois detalhes podem facilitar a saída: Ronaldinho tem mais de 30 anos e já cumpriu 50% do contrato. Nessas circunstâncias, cai de forma significativa o valor da multa rescisória. O valor presumido é de R$ 20 milhões.

O Grêmio também poderá tirar proveito da pressa do Milan em se desvincular do jogador. A partir de janeiro, seis meses antes do final de seu vínculo, Ronaldinho estaria autorizado a assinar pré-contrato com qualquer outro clube. Com isso, o Milan perderia o direito à indenização. Diante disso, seria conveniente negociá-lo por preço inferior ao valor de mercado.

Mesmo que a possibilidade da volta de Ronaldinho atenda ao desejo de toda a família, Assis trata o tema de forma objetiva. Observa que o jogador tem um contrato por cumprir e seria desrespeitoso com o Milan comentar uma eventual saída sem consultar seus dirigentes.

Tão logo 2011 se inicie, como representante do irmão, Assis tentará saber quais os planos do Milan para Ronaldinho, cujo contrato se estende até junho. Viaja sem prazo definido de retorno. Leia o que diz o empresário e quanto seria o salário do craque na edição desta terça de Zero Hora.