Depois do Palmeiras, é o Grêmio quem entra em cena como um clube disposto a repatriar Ronaldinho, do Milan. Uma ação de investidores, que poderia contar com a adesão até mesmo de Roberto Assis, irmão e procurador do meia, tornaria viável o retorno do jogador, 10 anos após sua traumática transferência para o Paris Saint-Germain, em 2001.

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Empossado quarta-feira, o presidente Paulo Odone confirma o interesse.

— De fato, há uma conversação. Ele sabe que precisa resgatar uma dívida com o Grêmio. Tem vontade de voltar, já nos disse que quer encerrar a carreira aqui. Há, mesmo, muita chance de vir — admite o dirigente.

Odone revela que a negociação contará, necessariamente, com a participação de patrocinadores, já que o Grêmio, de forma isolada, não teria como bancar os custos. A multa rescisória com o Milan giraria em torno de R$ 20 milhões. O contrato se encerra em 30 de junho de 2011. A partir de janeiro, Ronaldinho já poderia assinar pré-contrato. E o Milan contratou Cassano. Ou seja, indício de saída do brasileiro.

Odone lembra que partiu dele próprio, em 2005, a primeira tentativa de aproximação com Ronaldinho. Eleito naquele ano o melhor jogador do mundo pela Fifa, o meia foi homenageado pelo governo estadual, em cerimônia que Odone, então presidente do Grêmio, fez questão de comparecer.

— Acredito que a torcida vá se manifestar de maneira favorável ao retorno — diz Odone.

Palmeiras, Liverpool, da Inglaterra, e Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, também querem o jogador.

Assis confirma ter ocorrido, nos últimos anos, uma reaproximação entre a família Moreira e o Grêmio. Leia em ZH o que o irmão de Ronaldinho disse sobre a possível negociação.