Esportes | 16/12/2010 08h12min
O fracasso do arqui-inimigo em Abu-Dhabi monopolizou boa parte dos discursos que marcaram a posse de Paulo Odone como presidente do Grêmio, na noite de quarta-feira. No entanto, Odone também projetou 2011, ano de Libertadores.
> Ouça parte do discurso de Paulo Odone
> Veja as imagens da posse de Odone
> BLOG DUPLA EXPLOSIVA: Odone fala sobre a Arena
Confira trechos da entrevista (veja mais na edição desta quinta em ZH):
ZH – Ficou uma frustração muito grande por não ter vencido a Libertadores em 2007?
Odone – Muito grande, não. Já estávamos tirando leite de pedra naquela época. Chegar às finais com nossa precariedade financeira já foi uma vitória. Claro que fica engasgado, queremos devolver.
ZH – Acredita que a Libertadores 2011 será a mais difícil de todas, dada a qualidade das equipes brasileiras?
Odone – Acho que será um osso duro de roer. Só há times fortes, não será fácil passar. Em 2007, adversário forte mesmo era o Boca Juniors.
ZH – E em que estágio se encontra o Grêmio em comparação com os outros brasileiros?
Odone – Se compararmos pelo Brasileirão, o Grêmio está num nível acima. Mas tenho certeza de que precisamos reforçar o grupo.
ZH – O que o fracasso do Inter em Abu Dhabi ensina ao Grêmio?
Odone – Humildade. Certas coisas não adianta falar, perpassam as paredes das concentrações e dos vestiários. Quando se cria clima de que é favorito, por mais que treinador diga para não entrar na conversa, que o jogo vai ser duro, eles logo pensam: estão nos dizendo porque somos muito melhores mesmo. E aí se é surpreendido pela dedicação e esforço do outro time ou por erros teus. Foi o caso do Inter. O pior inimigo é o sentimento de superioridade.
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